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Diário da Amazônia

2º Seminário Todos contra o Abuso e à Exploração Sexual

O evento faz parte da Campanha Nacional Faça Bonito e conta com o apoio de órgãos públicos municipais e estaduais.

Por Assessoria
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Publicado: 21/04/2017 às 06h10min

Na abertura da cerimônia houve momento cívico

A fim de fomentar a reflexão, o fortalecimento e a mobilização da Rede de Proteção para o Enfrentamento à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes em Buritis, a Secretaria de Ação Social e Trabalho (Semast) realizou na última segunda-feira (17), o 2º Seminário de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Contra Crianças e Adolescentes, no auditório do Fórum Juiz Jorge Gurgel do Amaral. O evento, promovido por meio da Diretoria de Proteção aos Direitos da Criança e do Adolescente, faz parte da Campanha Nacional Faça Bonito e conta com o apoio de órgãos públicos municipais e estaduais.

A secretária da Semast, Jaciara Resende, ressaltou que o evento foi pensado para toda a comunidade devido à importância da pauta. “Toda a sociedade deve se envolver, pois ela está diretamente ligada à defesa dos direitos da criança e do adolescente. É preciso conscientizá-los que essa tarefa não é somente do Poder Executivo e do Judiciário, mas de todos, pois é uma realidade que está em nosso meio”.

Faça Bonito

A campanha é uma ação realizada em alusão ao dia 18 de maio, Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, instituído pela Lei Federal 9.970/00. Sua proposta é mobilizar, sensibilizar, informar e convocar toda a sociedade a participar da luta em defesa dos direitos sexuais de crianças e adolescentes em todo o País. Foi em 18 de maio de 1973 que uma menina de oito anos foi sequestrada, violentada e cruelmente assassinada no Espírito Santo. Seu corpo apareceu seis dias depois carbonizado. Os agressores, jovens de classe média alta, nunca foram punidos.

Orientações 

É preciso garantir a toda criança e adolescente o direito ao desenvolvimento de sua sexualidade de forma segura e protegida, livres do abuso e da exploração sexual. Para denunciar qualquer caso de violência sexual infantil, é necessário procurar o Conselho Tutelar, delegacias especializadas, autoridades policiais ou ligar para o Disque-Denúncia Nacional, o Disque 100, vinculado à Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos. (AI)



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