Edição de hoje nº 7702
A notícia da morte do músico maranhense José Alves da Silva, o popular “Zezinho Maranhão”, deixou Rondônia mais triste. A Capital portovelhense amanheceu sábado último com o destempero de um “calor infernal”, como que prevendo a notícia trágica, o acontecido mais triste do ano. A morte do cantador que tem sua história construída dentro dos enredos regionais.
Natural de Santa Inês (MA), Zezinho Maranhão começou sua trajetória quando ainda tinha apenas 14 anos de idade. À época, estudou música na capital paulista, São Paulo, e aprimorou o fino talento. Compositor, foi autor de grandes obras, tais como “Rondoniana”, um símbolo que o fez brilhar no cenário nacional através de participação em festival de música.
Zezinho Maranhão não foi apenas um cantor regional. Ultrapassou essas barreiras e levou o nome de Porto Velho, através de suas composições, para além dos limites amazônicos. “Com uma produção cultural otimista, amorosa e alto astral, Zezinho Maranhão, encanta com suas canções. Além de emprestar sua voz sofisticada aveludada à composição de artistas de renome”, Zékatraca.
Uma de suas últimas apresentações, durante participação especial no Projeto Duo Pirarublue, Zezinho esteve acompanhado de sua filha Gina Beta. Na ocasião, ele destacou emocionado que “a menina tem uma voz espetacular e canta de forma magnífica”. Após isso, Zezinho foi visto poucas vezes e, a convite de alguns amigos, “realizava uma apresentação ou outra. O artista completara 55 anos de idade completos.
TEXTO: Analton alves
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