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Diário da Amazônia

A escritora deixa seu legado à Guajará-Mirim

Após sua aposentadoria se dedicou a escrever. Apareceu, segundo ela, um anjo chamado Paulo Cordeiro Saldanha, filho do seu grande..

Por João Zoghbi Diário da Amazônia
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Publicado: 21/01/2018 às 06h30min

O primeiro livro de Tereza sobre G. Mirim

Após sua aposentadoria se dedicou a escrever. Apareceu, segundo ela, um anjo chamado Paulo Cordeiro Saldanha, filho do seu grande incentivador Paulo Saldanha Sobrinho, que lhe deu aula sobre a história de Guajará-Mirim e lhe dizia sempre: – “Professora escreva a nossa história”. “E o Paulinho me deu aquele ‘empurrão’ para terminar o meu livro e fazer o lançamento”;

“Antes, dentro de mim existia insegurança, pois era uma estrangeira num país lindo que me acolheu de braços abertos e, tinha medo de não corresponder à altura do que o município merecia. Mas comecei pouco aos poucos a escrever e muitas vezes a juntar artigos de outros escritores que escreviam sobre Guajará e assim procurar juntar o quebra-cabeça. Não foi fácil, porém consegui.

Não penso postular a nenhum cargo político, aliás sempre deixei bem claro meu posicionamento quando faço algum comentário. Especialmente quando se trata de Guajará. Morei na Pérola do Mamoré 48 anos .

Tenho minha casa e tenho a minha história aí nessa cidade que amo. Atualmente moro temporariamente em Santa Cruz, na Bolívia, mas sempre estou em Rondônia. Sou apaixonada pelo Brasil. Estou divorciada do pai do meus filhos há 21 anos, mas somos amigos. Quero que Guajará-Mirim seja olhada com respeito e gratidão pelas pessoas que chegam ou moram. Nós temos história e temos um dos lugares com 93% da sua área verde preservada, o que nos dá o título de cidade verde do Brasil.

Agradeço ao povo brasileiro que sempre acreditou no meu trabalho.Gratidão sempre”, finalizou a escritora Teresa.



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