Vitrines tecnológicas revelam ao produtor rural condições de melhorar as pastagens
Para o governador Confúcio Moura (PMDB), mentor intelectual do projeto que saiu do papel para ser posto em prática criando a Rondônia Rural Show que ao completar o sexto ano já é considerado como a 9ª feira no calendário regional do País. “Como o Estado tem na produção de alimentos sua vocação, este evento é a melhor vitrine”, avalia do chefe de Executivo. Empenhado em apresentar o Estado como rota para bons negócios, ele fez, em abril deste ano uma explanação na sede da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), assim como em Brasília, para empresários e representantes de corpos diplomáticos de países europeus, América Central, América do Sul e da Ásia.
Em suas explanações o governador frisou: “queremos produzir alimentos para o mundo e alimentos de boa qualidade”. Acentuando que Rondônia é o maior produtor de leite da região Norte e responsável por mais de 40% de toda a produção regional.
O governador costuma enfatizar que o agronegócio impulsiona o Produto Interno Bruto (PIB) do Estado com a produção de carne, peixe, leite, milho e soja, bem como com o café, cacau que estão sendo estimulados para atender à demanda mundial. Na opinião dele a 6ª Rondônia Rural Show, serve como ambiente para o visitante conhecer e empreender, mas também como oportunidade de relacionamento com parceiros fundamentais aos negócios.
“Rondônia oferece vantagens para empreendedores do agronegócio por sua posição geográfica estratégica em termos de logística, além de ser um Estado voltado para as boas práticas de governanças, com austeridade nos gastos, contas em dia e orçamento equilibrado”, aduz Confúcio Moura.
Novas estrututras modernas mostram a força da 6ª Rondônia Rural Show na região
Senador aponta sinais positivos no campo
Representando Ji-Paraná e Rondônia no Congresso Nacional, o senador Acir Gurgacz (PDT) comemora os resultados positivos do agronegócio no Estado, enfatizando que apesar da crise, o País poderá se transformar no maior produtor de alimentos pelo desempenho apresentando no campo. Para o senador, a 6ª Rondônia Rural Show, é um exemplo de que o produtor rural e os empresários locais continuam acreditando no potencial agrícola.
Defensor da agricultura familiar e da regularização fundiária, Acir Gurgacz acredita na aprovação da Medida Provisória 759/2017, por se tratar de um instrumento importante para agricultura em Rondônia e no Brasil, uma vez que trará segurança jurídica aos produtores rurais que ainda não são detentores de títulos definitivos nas terras que exploram, gerando riquezas. Sem títulos definitivos o produtor rural não pode acessar o sistema de crédito para custeio e investimentos junto ao sistema oficial de crédito.
Como sexto produtor de bovinos com um rebanho de 14 milhões de cabeças e maior produtor de pescado de água doce no Brasil Rondônia tem muito a crescer conforme avalia o senador. “Isso revela a solidez e a força do agronegócio, que mesmo enfrentando crises como a da operação Carne Fraca continua contribuindo de maneira positiva na balança comercial rumo a retomada do crescimento”, acentuou o senador Acir Gurgacz.
Não faltará recursos para concretizar bons negócios
Se depender das instituições oficiais (Banco do Brasil e Banco da Amazônia) para que sejam realizados bons negócios na 6ª Rondônia Rural Show, recurso com certeza não faltará. Sem falar em outras instituições como, Banco do Povo, Sicoob e cooperativas de crédito que marcarão presença com verbas disponíveis para atender, do microcrédito, aos pequenos e grandes empreendedores, incluindo a agricultura familiar.
Com R$ 250 milhões entesourados em caixa e suporte financeiro para socorro em caso de emergência, o Banco do Brasil colocará uma equipe de 20 funcionários em tempo integral para atender os produtores rurais e empresários durante a 6ª Rondônia Rural Show, “maior feira de agronegócios do Norte do País”, segundo Antônio Carlos Soares, superintendente da instituição no Estado.
Recursos são para financiar produtores rurais, incentivando negócios durante o evento e o aumento de produtividade na agricultura e pecuária. Máquinas e implementos (novos e usados), silos e armazéns para estocar produtos, custeio das lavouras, incluindo café e cacau. Há dinheiro para pecuária de corte e leite, incentivo a cria, recria e engorda, aliada a melhoria genética, com retenção de matrizes e aquisição de reprodutores.
De acordo com Antônio Carlos Soares, também existem recursos sobrando para piscicultura, suinocultura e ovinocultura. No estande do Banco do Brasil, os funcionários atenderão, contratando e liberando recursos na própria feira. Na verdade a superintendência em peso estará sediada em Ji-Paraná. O objetivo é usar as inovações tecnológicas com rapidez para contratação e liberação pelo celular, numa parceria com Emater, acolhendo às propostas diretas pela internet para processamento imediato no Banco do Brasil. “É o Agro Virtual que chegou a Rondônia”, festeja o superintendente.
Com R$ 300 milhões disponibilizados para negócios a serem gerados na 6ª Rondônia Rural Show, o Banco da Amazônia, serve como uma espécie de vitrine para divulgar as novidades do setor agropecuário, além de promover discussões sobre as novas formas de produção sustentável, garante o superintendente regional Wilson Evaristo.
Alinhado às políticas públicas do governo do Estado, o Banco da Amazônia se coloca como uma das principais instituições financeiras da região Norte, disponibilizando recursos destinados às principais atividades produtivas em especial a pecuária leiteira e de corte, piscicultura, cafeicultura, suinocultura, avicultura, lavoura cacaueira e fruticultura.
Um dos destaques dessa edição da 6ª Rondônia Rural Show, será a rota do FNO, uma ação promovida pela instituição, com palestras sobre o diferencial das linhas de crédito, com prazos, limites e encargos financeiros. Outro ponto abordado pelos 12 gerentes que atenderão os clientes será sobre os benefícios da Lei 13.340 que informa sobre as soluções para liquidar, ou renegociar dívidas com até 85% de descontos.
Na outra ponta o Banco do Povo voltado para atender os microempreendedores, rurais e urbanos com financiamentos que variam de R$ 300 a R$ 10 mil, vai receber as demandas daqueles clientes considerados pequenos, mas que tem uma importância significativa no processo produtivo e na geração de renda, assegura Manoel Serra presidente da instituição.
