Porto Velho/RO, 21 Março 2024 06:40:59

Carlos Sperança

coluna

Publicado: 07/02/2018 às 06h25min

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Ano de mudanças

Tendo em vista as acomodações dos postulantes aos cargos eletivos nas eleições de outubro, março e abril deverão marcar uma série de..

Tendo em vista as acomodações dos postulantes aos cargos eletivos nas eleições de outubro, março e abril deverão marcar uma série de reviravoltas no cenário político estadual. A começar pelas desincompatibilizações do governador Confúcio Moura e de uma carrada de secretários do primeiro escalão, seguida de mudanças no ninho tucano, com algumas lideranças de malas e cuias, em direção ao PSD, presidido atualmente pelo deputado federal Dito Netto.

Na Assembleia Legislativa, buscando o conforto da reeleição, alguns deputados estaduais também planejam usar a janela de transferências, principalmente no PMDB, onde se formou o que se chama “Grupo da Morte”, repleto de medalhões colocando em risco a reeleição dos representantes do baixo clero e munidos de parca estrutura. Na disputa ao governo vai se confirmando a formação de três blocos com a tendência de polarização entre as coalizões lideradas pelo PDT/PSB/DEM x PP/PSD/PR já que com a saída do governador Confúcio Moura do MDB (sigla que lidera o terceiro bloco) a candidatura do deputado Maurão de Carvalho ao governo Estadual poderá ser esvaziada.

Oito vereadores

O prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB) tem se queixado das críticas que sua administração vem recebendo desde janeiro, e a onda existente, segundo ele, estaria partindo de oito vereadores que vão disputar as eleições em outubro. De certa forma ele está certo, já que os vereadores estão bombardeando os secretários municipais concorrentes a cargos eletivos na Assembleia Legislativa e na Câmara dos Deputados. Ora, urge então se livrar dos secretários que estão fazendo a prefeitura de escada.

Eleições 2018

Os secretários municipais de Porto Velho e os estaduais que vão disputar cargos eletivos em outubro estão espichando o tempo nos cargos. Tanto na prefeitura como no governo do Estado foram cobrados para que entreguem os cargos imediatamente e se dediquem a suas campanhas, mas todos se fazem de mortos, como Ezequiel Neiva (DER) e Williames Pimentel (Saúde), entre outros. O que se vê é que ninguém largará o osso até o último prazo.

Barreiras de contenção

Vários deputados estaduais de Rondônia, cito os casos de Jean Oliveira (MDB), Léo Moraes (PTB) e Hermínio Coelho (PDT), têm cobrado a construção de barreiras de contenção na orla do rio Madeira, no perímetro urbano, protegendo o complexo da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, desde a enchente histórica de 2014. Na volta aos trabalhos legislativos, programados para acontecer logo depois do carnaval – dia 20 – vão liderar um movimento neste sentido visando mobilizar as forças vivas da comunidade.

Contrapartida

Em contrapartida aos recursos liberados através de emendas parlamentares em Brasília, o prefeito Hildon Chaves (PSDB) tem dado apoio político aos deputados federais e senadores. O prestígio é feito através de visitas às obras locais, como tem ocorrido com os deputados Lindomar Garçon (PRB-Porto Velho) e Luiz Cláudio (PR-Rolim de Moura). Aliás, Luiz Cláudio foi o deputado federal que mais destinou verbas de emendas à capital rondoniense, no ano passado.

Via Direta

***Unidos, os governadores dos sete Estados do consórcio Brasil Central – Rondônia junto e misturado – achavam que poderiam obter bons resultados perante o governo Temer *** Mas algumas coisas ainda estão na promessa, como melhorias da situação da segurança pública e dos presídios *** Rondônia abre 2018 com os mesmos problemas de 2017: saúde, criminalidade, alagações, esgotamento sanitário *** E o Expedito, heim? Está bamburrando com os precatórios…


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sobre Carlos Sperança

Um dos maiores colunistas político do Estado de Rondônia. Foi presidente do Sinjor. Foi assessor de comunicação do governador José Bianco entre outros. Mantém uma coluna diária no jornal Diário da Amazônia.

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