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Diário da Amazônia

Apostando no boi, na soja, no milho e no peixe…!

Os 30 produtos oriundos do campo apresentados no último levantamento oficial do Produto Interno Bruto de Rondônia (PIB) revelam que o..

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Publicado: 29/07/2018 às 06h42min

Os 30 produtos oriundos do campo apresentados no último levantamento oficial do Produto Interno Bruto de Rondônia (PIB) revelam que o carro-chefe da economia que mantém o Estado com as contas equilibradas continua sendo o boi, a soja, o milho e o peixe. O campo garantiu R$ 7,7 bilhões, sendo a segunda maior a receita da região Norte em termos de agronegócio perdendo apenas para o estado do Pará, que somou R$ 14,4 bilhões.

A agropecuária responde na atualidade por 12,7% da economia do Estado mostrando a vocação que vem do campo, sem meias palavras, ao futuro governante que assumirá as rédeas para comandar Rondônia a partir de janeiro de 2019, com os demais setores apostando no boi, na soja, no milho e no peixe para manter o estado equilibrado, com um crescimento em torno de 3,5% acima da média nacional.

É uma tarefa para o gestor que pensa grande e vê Rondônia como um Estado que descobriu sua vocação para o agronegócio depois de ter passado pelos fracassados ciclos da borracha, do garimpo e de uma reforma agrária que a mais de 30 anos vem capengando e ainda não apresentou resultados satisfatórios. Não precisa ser sociólogo, economista ou formado em coisa nenhuma para saber que o futuro de Rondônia está no campo.

O que se vê no presente são reflexos de ações de governantes que investiram em tecnologia de ponta, na extensão rural com à perspectiva de crescimento nas lavouras e na pecuária. Os resultados estão aí dobrando a produção e proporcionando este saltou fantástico na produção e arrecadação, enquanto outros estados patinam na tentativa de sobreviver e colocar as contas em dia.

Alguém já deve ter afirmado que a vocação de Rondônia é para o “progresso e desenvolvimento”. Como não sou candidato a nada, a não ser de realizar um trabalho isento e equilibrado sou capaz de me atrever afirmando: “que a tecnologia, aliada ao trabalho do homem no campo que acorda de madrugada, não liga para os calos mãos, continuará mantendo de pé a economia deste Estado”.

O Estado tem carisma para obter bons resultados no setor produtivo, sustentou e fortaleceu a cadeia do agronegócio na crise política, econômica e social que sacudiu o País entre 2014 e 2017, mantendo Rondônia afastada do olho do furacão. Só nos resta continuar apostando no boi, na soja, no milho e no peixe, bem como torcer para que o nosso futuro governante acredite que povo de barriga cheia é gente feliz, no campo e nos perímetros urbanos.



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