Porto Velho/RO, 20 Março 2024 21:25:52
Diário da Amazônia

Arroba do boi gordo continua estabilizada em Rondônia

A recuperação no consumo da carne vermelha em Rondônia, ainda está lenta tendo em vista os altos e baixos da economia, afetada também..

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Publicado: 05/08/2018 às 06h00min | Atualizado 06/08/2018 às 08h50min

A recuperação no consumo da carne vermelha em Rondônia, ainda está lenta tendo em vista os altos e baixos da economia, afetada também pela greve dos caminhoneiros. Nas grandes redes de supermercados para o consumidor final, apesar da demanda baixa no período seco, com as pastagens ressecadas, de maneira geral os preços sofreram uma redução variando entre 8 e 10%.  

 As indústrias frigoríficas oferecem preços firmes nas praças regionais pela arroba do boi gordo, com objetivo de abastecer os estoques nos mercados que reduziram as exportações, por ocasião da greve dos caminhoneiros com forte impacto até no sistema portuário. Mesmo assim manteve o abastecimento interno com os estoques de reservas, segundo avalia, Hélio Dias presidente da Federação de Agricultura e Pecuária de Rondônia, (Faperon).  

Exemplos reais mostram o equilíbrio dos valores negociados pela arroba do boi gordo nas principais praças do País.  Araçatuba (SP) onde arroba permanece estabilizada em R$ 143,00 a vista e R$ 144,00 com 30 dias de prazo e Triângulo Mineiro com R$ 136,00 a vista e R$ 138,00 com 30 dias de prazo, revela com clareza a estabilidade no mercado do boi gordo. Em Goiânia (GO), arroba a vista está sendo paga a R$ 131,00 e 133,00 a prazo.  

Em Mato Grosso do Sul, R$ 131,00 a vista e R$ 134,00 a prazo. Pará em média R$ 124,00 a vista e R$ 128 a prazo. Mato Grosso em média R$ 128,00 a vista e 133,00 a prazo. Pará e Mato Grosso, por se tratar de dois estados com dimensões continentais com diversas praças comercializando arroba do boi gordo os valores são calculados pela média.

No Estado de Rondônia, na região central e no Cone Sul, os preços da arroba do boi se mantêm próxima a média nacional com valores de R$ 128,00 a vista e R$ 129,00 com 30 dias. Pode variar em torno de 2% para mais ou menos de um município para outro.

Alguém poderá questionar por que estes valores são considerados somente para as regiões central e Cone Sul? É simples, o município de Porto Velho e adjacente com mais de dois milhões de cabeças de bovinos ainda carece de uma planta frigorífica. Os bois de Guajará-Mirim, Nova Mamoré, Porto Velho, Candeias do Jamarí, Itapuã do Oeste e outros próximos, são adquiridos e abatidos em Vilhena, São Miguel do Guaporé e Ji-Paraná. Quem perde, em preço e peso, são os pecuaristas da região Norte do Estado.



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