As forças do mal

Começa agora, no Congresso Nacional, uma guerra contra as forças do mal que buscam anistiar o crime de Caixa 2 e desmontar a Operação Lava Jato. Um crime de terror se instalou entre deputados e senadores corruptos envolvidos nas recentes investigações da Polícia Federal, que juntamente com o Poder Judiciário foram responsáveis pela recuperação de R$ 10 bilhões para os cofres públicos e a condenação de 89 envolvidos.

A Carta Janot aos procuradores de todo o Brasil sintetiza o temor existente no Poder Judiciário sobre as intenções dos congressistas. Com outra penca de processos entregues à Justiça para investigação, e aumentando o número de ministros, senadores e deputados a ser investigados, cuja nominata conta com figuras proeminentes do presidente do Senado Eunício de Oliveira (PMDB) e do presidente da Câmara dos deputados Rodrigo Maia (DEM), o Movimento Vem para a Rua volta ao cenário político nacional no próximo dia 26, justamente para apoiar a Operação Lava Jato, o fim do foro privilegiado das autoridades e a renovação da política. É importante a participação de todos.

Os gargalos

O senador Eduardo Braga (PMDB-AM), que foi eleito para presidir a Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado – na qual o senador de Rondônia Acir Gurgacz será o vice-presidente – anunciou a realização de ciclo de debates para discutir os gargalos logísticos no País. As reuniões ordinárias serão realizadas às terças-feiras, e o asfaltamento da BR-319 será uma prioridade da Comissão.

Os desdobramentos

A classe política rondoniense aguarda com expectativa os desdobramentos dos processos na justiça contra 5 ministros, 6 ex-senadores e dois ex-presidentes da República. Mas já se sabe que um dos partidos mais prejudicados com a Operação Lava a Jato, nas eleições do ano que vem, será o PMDB, que se tornou a legenda com o maior número de corruptos por metro quadrado no País.

Olho nas prefeitas

As prefeitas eleitas no Estado nas eleições de 2016 estão motivadas a mudar a imagem de gestoras que atualmente estão inelegíveis tendo em vista a prática de irregularidades, como foram os casos de Sueli Aragão (Cacoal), Milene Mota (Rolim de Moura), Sônia Cordeiro (Jaru) e Daniela Amorim (Ariquemes). Entre as novas, as expectativas são boas em torno de Glaucioni Neri (Cacoal), Rosani Donadon (Vilhena), Helma Amorim (Alto Paraíso) e Juliane Roque (Pimenta Bueno).

Barbas de molho

Os índices de renovação de cadeiras nas Câmaras Municipais nas eleições do ano passado em Rondônia estão deixando aflitos alguns deputados estaduais. Afinal, na própria Assembleia Legislativa, em 2014, a coisa beirou 70%. Poucos parlamentares se sentem seguros com a reeleição, e por isto a maioria está ampliando suas bases na capital, o que tem irritado os representantes de Porto Velho na Casa.

Os papa defuntos

A prefeitura acertou em cheio em disciplinar os serviços funerais em Porto Velho. As 13 funerárias que operam na capital  proporcionavam cenas lamentáveis durante tantos anos passados. Sem escrúpulos, os papa defuntos disputavam os cadáveres como verdadeiros urubus. A medida também garante um preço justo para as famílias enlutadas, conforme a Central de Óbitos criada pelo prefeito Hildon Chaves.

Via Direta

*** Impressiona a repercussão do teor da carta “A Democracia Sob Ataque” do procurador Rodrigo Janot denunciando a conspiração em Brasília para anistiar os envolvidos com o caixa II *** Em Alto Paraíso, a corrida nacional de Jericos está de volta e será realizada neste final de março *** Porto Velho pena com o desemprego. Tem o maior índice nas capitais da região Norte e a coisa está meio difícil de ser revertida.