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Diário da Amazônia

Assembleia discute polo industrial de Porto Velho

Em reunião com deputados, empresários reclamam de obras de infraestrutura.

Por Assessoria
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Publicado: 19/04/2017 às 07h35min

Pedro Teixeira disse que o governo vai regularizar a área para ruas serem identificadas

Empresários do Polo Industrial de Porto Velho e representantes do governo Estadual participaram ontem de uma reunião da Comissão de Indústria, Comércio, Ciência e de Tecnologia (Cicct) da Assembleia Legislativa, quando foram discutidas melhorias para o local.

O empresário Adélio Barofaldi afirmou que o Distrito Industrial virou um amontoado de empresas e que o principal problema é a falta de escritura pública, pois “sem ela não se pode buscar financiamento nem realizar maiores investimentos, muito menos funcionar”. Ele disse que está há cinco anos tentando regularizar sua área junto à prefeitura e não consegue.

Segundo Adélio, não existe nome de rua e nem CEP para poder receber correspondência. “Falta o básico. Não tem infraestrutura, acesso de ônibus”, afirmou, completando ser necessária uma força-tarefa do governo e prefeitura para ações no local e efetivamente incentivar o setor. O empresário relatou que tem uma escola do Senai [Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial] com os melhores equipamentos, mas não tem ônibus, nem tem acesso. “Há uma lei que só permite indústria. Como um local com muitos trabalhadores não pode instalar um restaurante?”, questionou, informando que sua empresa de biodiesel está 70% pronta e não conseguirá colocar em funcionamento sem a escritura pública.

Conder

O representante do Conselho Estadual de Desenvolvimento de Rondônia (Conder), Pedro Teixeira, explicou que a dificuldade em escriturar tem a ver com a prefeitura. Como não foi feita a inscrição como Distrito Industrial, a prefeitura não libera.

Segundo Teixeira, o governo está entregando documentação para que seja feita a regulamentação e assim ser lançado nome de rua e a partir daí outros investimentos no local, onde dos quase 200 terrenos apenas 11 estão regularizados.

Adélio disse ainda que os municípios não têm um Plano Diretor para os Polos Industriais, pois os terrenos não podem ter as mesmas dimensões dos imóveis urbanos, o que acaba dificultando a instalação de empresas.



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