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Diário da Amazônia

Boi-Bumbá abre desfile do Pirarucu do Madeira no sábado

O bloco não tem cordas, nem comercializa abadás e reúne crianças e adultos que desfilam com fantasias.

Por Sílvio Santos Diário da Amazônia
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Publicado: 17/02/2017 às 06h30min

Pirarucu do Madeira homenageia o folguedo Boi-Bumbá

Todos os anos o bloco mais democrático de Porto Velho exalta em seu desfile um elemento, personagem ou ritmo da cultura popular brasileira e chegou a vez do boi-bumbá ou bumba meu boi, presente em várias manifestações festivas no País.

O boi Az de Ouro, da comunidade do Nova Floresta, sairá na frente do bloco que completa 24 anos de folia tradicional.

É uma forma de homenagear também o folclorista Raimundo Nonato que fundou o boi-bumbá em 1990 e faleceu em 2016.

“Queremos fazer do desfile uma vitrine das nossas tradições e de pessoas que dedicam a vida em protegê-las”, disse Ernande Segismundo, presidente do Pirarucu. Junto com o boi estarão os bonecos gigantes da professora Marise Castiel, Bola Sete, Manelão e arlequins.

A orquestra Puraqué está com os instrumentos afinados e o repertório de frevos e marchinhas ensaiado para animar os foliões.
O desfile está previsto para às 16h deste sábado dia 18, mas a concentração começa às 15 na avenida Pinheiro Machado, ao lado do ginásio Cláudio Coutinho.

O bloco não tem cordas, nem comercializa abadás e reúne crianças e adultos que desfilam com fantasias.

Sobre a lenda do boi

A lenda é a seguinte: Um rico fazendeiro possui um boi muito bonito, que inclusive sabe dançar. Pai Chico, um trabalhador da fazenda, rouba o boi para satisfazer sua mulher Catarina, que está grávida e sente uma forte vontade de comer a língua do boi.

O fazendeiro manda seus empregados procurarem o boi e quando o encontra, ele está doente. Os pajés curam a doença do boi e descobrem a real intenção de Pai Chico, o fazendeiro o perdoa e celebra a saúde do boi com uma grande festividade.



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