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Publicado: 06/09/2018 às 11h35

Bolsonaro: um caso de amor e ódio

POLÍTICA & MURUPI – (Leo Ladeia) “Eu me lembro, Geraldo, de quando você foi candidato a governador e candidato a presidente,..

POLÍTICA & MURUPI – (Leo Ladeia)

“Eu me lembro, Geraldo, de quando você foi candidato a governador e candidato a presidente, nas vezes em que te apoiei, eu acho que você era diferente. Não atenda apenas ao que dizem seus marqueteiros, atenda a verdade” – Temer para Alckmin

1-Bolsonaro e o segundo turno

Com Haddad agora incluso, saiu a pesquisa Ibope: Bolsonaro tem 22%, Ciro e Marina têm 12%, Alckmin 9% Haddad 6%, Alvaro e Amoêdo 3%, e o resto é código morse: só ponto e linha. Branco/nulos/não sabem tem a preferência ou a desistência do eleitor e somam 28%. A pesquisa feita no calor da decisão do TSE deixa dúvidas, mas há algo estável: num segundo turno Bolsonaro perde para todos e empata com Haddad. E aí?

2-Bolsonaro e o primeiro turno

Como diz o Zé de Nana, “pra cima do medo só coragem”. Se está difícil para Marina, Ciro, Alckmin e Hadad, também não está nada fácil para o Bolsonaro. Ou ele fatura a eleição no primeiro turno ou terá que dobrar quem estiver com ele e aí é outra eleição quando entra o toma lá dá cá. Boa para todos menos para ele. Se quiser matar no primeiro turno Bolsonaro terá que avançar sobre o grupo “não sabem” e massificar que “quem não vota em Bolsonaro deve votar branco ou nulo”. Sua rejeição é de 44%.

3-Bolsonaro: um caso de amor e ódio

Na liderança de intenção de votos no primeiro turno à frente de nomes conhecidos dos eleitores, Bolsonaro se engasga num eventual segundo turno. A pesquisa descreve tal fato com uma resposta simples e desconcertante. A rejeição a Bolsonaro é quase que o dobro da rejeição de qualquer dos adversários. 44% dos eleitores não votariam nele de jeito nenhum. Para quem precisa pregar o voto branco e nulo e assim ser ajudado pelos indecisos, a tarefa se torna ainda mais difícil. Será que Bolsonaro atingiu o teto?   

4-Fim de ONU

O ministro Fachin que no sexta feira à noite foi voto vencido no TSE quando votou pela aceitação da recomendação de um Comitê da ONU e assim dando ao “redivivo” um refresco, acaba de votar contra novo pedido da defesa para que fosse suspensa a sua inelegibilidade. Pode parecer contraditório, mas uma coisa nada tem a ver com a outra. Fachin é relator da Lava jato, a inelegibilidade é fruto da condenação pelo TRF4 e  assim sendo o “redivivo” é ficha suja. Simples assim. É mais um “migué” da defesa.

.   5-Fechando o cerco

Não é de agora que a droga se espalha pela capital. Qualquer espaço, praça ou prédio abandonado se transforma em pontos de usuários, a “biqueira” se instala de imediato, mas às vezes uma batida policial ainda impacta pela audácia dos traficantes que não respeitam nada nem ninguém. Colocando pressão sobre traficantes as polícias civil e militar usam as denúncias do cidadão e a inteligência para as operações coordenadas.  Um bando foi desalojado dos fundos da Escola Marcos Freire. 13 bandidos em cana. E não é apenas na escola pública que a coisa vai desse jeito.

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