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Diário da Amazônia

Cai o número de partos em Ji-Paraná

Em 2017 foram registrados 2.020 partos, já em 2017, foram 1.881, uma grande diferança.

Por J. Nogueira Diário da Amazônia
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Publicado: 18/01/2018 às 07h00min

A adolescente Rayane Rosa foi a primeira mamãe de 2018, em Ji-Paraná, dando à luz ao filho Davi Rosa (Foto: J. Nogueira/Diário da Amazônia)

O movimento na maternidade municipal de Ji-Paraná no ano de 2017 foi menor que no mesmo período do ano anterior, 2016.

É o que mostra os números oficiais, em primeira mão, conseguidos pela reportagem do Diário da Amazônia esta semana. Em 2016, foram registrados 2.020 partos contra 1.881 procedimentos dos 12 meses subsequentes (2017), ou seja, 139 atendimentos a menos. O trabalho de conscientização para o parto normal vem mostrando bons resultados nos últimos dois anos na unidade hospitalar Claudionor Roriz. Foram 1.216 (2016) e 974 (2017), ou, diminuição de 242 procedimentos através de cesárea.

Números

De acordo com os números, obtidos em primeira mão pela reportagem, no ano de 2016 foram 1.881 procedimentos de partos. Desse total, 907 foram partos normais e outros 974, cesáreos. Já em 2017, foram 2.20 procedimentos, ficando 804 normais e 1.216 cesarianas.

Os meses com o maior números de partos em 2016 foram: Fevereiro (normal 83 – cesárea 113), Março (normal 69 – cesárea 107), Setembro (normal 67 – cesárea 118) e Outubro (normal 58 – cesárea 114). Já em 2017, os meses mais movimentados na cidade foram: Março (normal 76 – 87 cesárea), Maio (normal 77 – 86 cesárea), Julho (normal 77 – cesárea 83), Outubro (normal 104 – cesárea 70) e Dezembro (normal 79 – cesárea 77).

mudança

Ouvida pela reportagem do Diário da Amazônia, a enfermeira e diretora interina do Hospital Municipal Claudionor Roriz, Ivonete Brozeguine, disse que a diminuição no número de procedimentos de partos na maternidade de Ji-Paraná, se deve a chegada do sistema de Regulação, compactuado pelas 15 cidades que formam a grande região central do Estado.

Com a Central de Regulação, muitos municípios passaram a tratar, de forma mais humanizada suas parturientes.

“Agora, somente recebemos as grávidas que apresentarem algum tipo de risco para o nascimento do bebê, comprovadamente, com essas informações passadas pelo profissional que esteja no acompanhamento no período do pré-natal”, afirmou.

Ela acredita que com a Central de Regulação diminuiu em ao menos 20% no encaminhamento de grávidas, próximo do parto, de outros municípios para Ji-Paraná.

Rede cegonha ajudou

Já em relação à diminuição do número de procedimentos de cesarianas, a diretora lembrou que há alguns anos o município implantou o projeto do Governo Federal chamado ‘Rede Cegonha’ que visa o acompanhamento e a conscientização da futura mamãe em ter o parto que ajudar na saúde do bebê, e principalmente, na recuperação mais saudável da futura mamãe.



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