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PLANTÃO DE POLÍCIA

Cantor morto em show foi executado a mando de pedreiro

O delegado Núbio Lopes de Oliveira, titular da Delegacia de Homicídios de Vilhena, concedeu entrevista coletiva, na manhã de..

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Publicado: 14/08/2018 às 13h05min | Atualizado 14/08/2018 às 14h50min

Foto: Divulgação

O delegado Núbio Lopes de Oliveira, titular da Delegacia de Homicídios de Vilhena, concedeu entrevista coletiva, na manhã de segunda-feira (13), para falar sobre o encerramento da investigação do assassinato do cantor Mailson Lucas de Campos Arruda, 28 anos.

O crime aconteceu no dia 20 de maio deste ano, em uma casa noturna na área rural de Vilhena, onde a vítima se apresentava e foi morta no palco com cinco tiros disparados por um homem que chegou ao local usando capacete e fugiu de moto após a execução. De acordo com o delegado, o atirador é Pablo Henrique da Silva Sega, de 19 anos, que já está preso. Ele teria agido a mando de Josiel da Costa Rodrigues, de 27 anos.

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Segundo o delegado, as investigações apontaram que a motivação do assassinato seria o “ciúme criminoso” que Josiel teria em relação a sua ex-companheira, de quem já estava separado há dois anos, e com a qual a vítima estaria se relacionando. Lopes de Oliveira revelou que algumas provas foram produzidas e continuam sob segredo de justiça, mas que todo o conjunto leva à convicção de que Josiel foi o mandante do crime, e Pablo Henrique o executor.

“As provas mostram que Josiel não estava na casa da namorada, quebrando o álibi apresentado por ele; como também mostram que ele e Pablo Henrique tiveram contato logo em seguida à consumação do crime, isso se seguiu algumas vezes na madrugada, e algumas vezes durante o dia”, disse o delegado. Núbio Lopes disse ainda que houve coação de testemunhas por parte de Josiel da Costa Rodrigues, que também deverá ser indiciado por este crime.

A dupla foi indiciada por homicídio triplamente qualificado. Agora o processo está a cargo do Ministério Público. O Delegado Núbio Lopes de Oliveira ressaltou a importância da integração com a Polícia Militar.

O inquérito, indiciando com provas concretas Josiel e Pablo pelo crime de homicídio triplamente qualificado, por motivo fútil, recurso que se tornou impossível a defesa da vítima e dissimulação, foi concluído na última sexta-feira (10) e já foi encaminhado ao Ministério Público. Josiel também responderá pelo crime de coação de testemunha.



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