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Diário da Amazônia

Capital exporta flores para o Acre e São Paulo

A chácara situada na zona Leste se tornou modelo eficaz de produção de flores no Estado.

Por Assessoria
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Publicado: 18/02/2017 às 06h25min

Luiz Pires, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, visita estufas

O representante da empresa de capital holandês, Van Leeuwen, duvidava que o amor-perfeito se desenvolvesse a contento em Porto Velho. “ Não dá? Vem aqui ver”, desafiou-lhe o produtor Sylvio Cézar Romera. “Na outra semana vou aí” prometeu-lhe o funcionário. E foi, deparando-se com o sistema de adubação e cultivo dessa e de outros 180 tipos de flores. Disse-lhe, então: “Acreditem, vocês têm tudo para se tornarem os maiores produtores de flores do Norte do Brasil”.

A persistência do casal Sylvio Romera e Graciele Auxiliadora Souza de Oliveira, proprietários da Rondoflores, resultou em modelo eficaz de produção em uma chácara da zona Leste. Ele é técnico agrícola, ela formou-se em administração.

A Empresa Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) tem contribuído na formulação de cadastro bancário, histórico de empresas e de agricultores familiares da zona Leste da capital. Seus estudos são também enviados ao Ministério de Desenvolvimento Social (MDS), em Brasília, para a obtenção de financiamentos.

A variedade de amores-perfeitos é muitas vezes descrita como flores com rostos. Suas pétalas ficam retas e formam um padrão que lembra uma face. Embora venham em várias cores – roxo, dourado, laranja e violeta – essencialmente há dois tipos: os de uma só cor sólida e os de centro escuro com bordas mais claras.

São plantas bienais, florescem duas vezes e vivem até dois anos, entretanto, costumam ser tratadas como anuais. Graciele elogia: “É uma flor resistente quando plantada em vasos, ou entre outras flores de primavera, como as tulipas. Já a rosa do deserto desperta paixão nas pessoas.”



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