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Diário da Amazônia

A Casa é um ‘Sonho de Natal’

‘Professora Dóris’ Um sonho realizado com muito amor

Por João Zoghbi Diário da Amazônia
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Publicado: 24/12/2016 às 06h30min

Professora Dóris realizada em sua casa de ‘Sonho de Natal’

Tive o privilégio de ir até o conjunto Santo Antônio, na zona Norte da cidade de Porto Velho mais uma vez há três anos e, numa das vezes, havia prometido a mim mesmo que um dia quando pudesse iria divulgar essa ideia genial do fazer valer o ‘Espírito de Natal’.

Ao chegar lá à noite, adentrei ao conjunto e de longe, logo avistei a quarta casa, como das outras vezes, com a fachada toda enfeitada, bem iluminada, painéis com mensagens bíblicas e natalinas, uma faixa lá no alto em letras garrafais escrito “Feliz Ano Novo”, ali estava a casa de Dóris, desde a garagem, varanda, recepção até a cozinha, com as paredes todas forradas caprichosamente com mantas de fibras brancas, a composição imitando nuvens e com vários adornos de natal: presépios, sinos, velas, oratório cheinho de imagens de santos e por origem e em destaque a estátua de padre Cícero Romão Batista, o ‘Padi Cíço’, uma grande árvore de Natal, muito bem decorada com bolas coloridas, anjos e milhares de luzes de piscas-piscas, um visual maravilhoso, tudo isso ainda na varanda.

“Todo ano tem um tema diferente, e este ano é em homenagem ao “Espírito Santo”, há trinta anos eu faço a decoração de casa e o que mais me motiva, é por ser uma festa de família e ser a chegada do Menino Deus”.

Mensagens de Natal em painéis na varanda

Foi dessa forma simples e sincera que a professora Maria Dóris Lima Sobreira, mais conhecida como Dóris, filha de Seu Noé e irmã de Carlinhos Noé, o nosso Papai ‘Noé’ Noel, destaque aqui na página de domingo passado, que nos recebeu em sua casa de ‘Sonhos de Natal’ realizado. “Tem a Ceia do Senhor e a árvore de Natal com peras em cima da geladeira decorada por mim e até o “puxa saco” aqui, tem que ser de Noel,” sorrindo a professora nos mostra a cozinha e o objeto de tecido fixado na parede.
“Olha, fazer isso dá um carinho no coração, acalma a gente independente da época do Natal as famílias tem que encontrar meios para agregar os familiares”. Vejo Papai Noel de todos os tamanhos e de fino acabamento, lindos castiçais de lata de sardinhas todas decoradas, cestas de frutas, um trem, detalhe, com os duendes e o Papai Noel de maquinista, me chamou atenção.

Nesse tur pela casa, a cada momento um encontro com um novo detalhe é explendoroso, só vendo, como ficou harmonioso o ambiente e o clima é de Natal sem dúvida.

No canto da sala havia um Papai Noel e ela foi até ele, habilidoso… canta e dança, muito interessante e ela aproveitou para dizer que é muito feliz com tudo isso, é como falar com as plantinhas, “não tem gente que é feliz falando com as plantinhas, não sei o que é depressão, tenho com que me ocupar, eu sou feliz assim com meu Papai Noel e a Sagrada Família, Graças a Deus”, mencionou apontando para diversos presépios em cima de uma bancada, cada um mais bonito do que o outro, incluíndo o primeiro que ganhou de sua irmã Sonha do Socorro, já falecida, que o comprou na loja T.T. Dias “Casa Saudade”, há trinta e três anos.

“Imaginem quantas vezes eu subo e desço na escada para montar tudo isso. Só tenho medo de gravar e divulgar isso, pois hoje em dia as pessoas na rua… está tão violento.” “E quando for dia 26 de dezembro eu troco todas as toalhas vermelhas por amarelas, e as flores também, preparando tudo para o ano novo.” Refletindo, conclui Dóris



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