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Diário da Amazônia

Casos de atestados médicos serão apurados

O secretário também lembrou que muitas unidades estão há mais de quinze anos sem reformas e manutenção.

Por Assessoria
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Publicado: 11/01/2018 às 06h40min

Casos como o do médico que deveria estar de plantão em uma policlínica municipal, mas apresentou atestado médico para não ir trabalhar e depois constatou-se que o profissional estava trabalhando em um hospital da rede privada serão apurados pela Secretaria Municipal da Saúde (Semusa) por meio de medidas como maior rigor na análise de atestados e reorganização das escalas de plantões e férias.

Geralmente, em situação de normalidade, cresce bastante a procura por serviços de saúde em épocas de festejos como as de Natal e ano novo. Só que neste fim de ano, especialmente, aumentaram muito as reclamações e foram inúmeras as denúncias dando conta da falta de profissionais para atendimento nas unidades da rede municipal.

A escala de equipe incompleta nas unidades sobrecarregou os pronto-atendimentos. Para tentar resolver, o secretário municipal de saúde, Orlando Ramires, solicitou em caráter de urgência aos diretores de todas as unidades básicas de saúde que apresentem até o próximo dia 15, a lista de todas as equipes de atendimento, com jornada de trabalho, escala de férias e plantões. Com isso será possível reorganizar os horários de atendimentos, diluindo a jornada de trabalho em turnos, ou até mesmo com atendimentos esporádicos aos sábados. Dessa forma será possível otimizar o serviço e aumentar a oferta de vagas na atenção básica.

Nas UPAs e Unidades Ana Adelaíde e José Adelino, para resolver os casos em que o profissional escalado para o plantão não compareceu ao trabalho e apresentou atestado médico, o que tem ocorrido com frequência, esses atestados serão analisados com mais rigor.

“Houve um caso em que um profissional apresentou o atestado quando ele deveria estar de plantão em uma policlínica, e foi detectado pela nossa equipe que ele estava trabalhando em um hospital, quando deveria estar a serviço do município. Por isso também vamos cruzar as nossas folhas com a do Estado e até mesmo da rede privada para saber os vínculos. O recadastramento que estamos fazendo com todos os profissionais de nível superior vai possibilitar saber onde cada servidor trabalha e como tem cumprido a carga horária”, explicou o secretário de saúde.

O secretário também lembrou que muitas unidades estão há mais de quinze anos sem reformas e manutenção. “Neste ano, com a decisão do prefeito de investir mais de R$ 300 milhões na saúde, será possível mudarmos essa realidade”. Além dos recursos orçamentários, Orlando Pires acredita na liberação de emendas parlamentares que também serão utilizadas em reformas. A policlínica Rafael Vaz e Silva já tem o projeto de reforma que será possível através de emenda do deputado Lindomar Garçon, no valor de R$ 900 mil.



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