Porto Velho/RO, 24 Março 2024 21:27:32
Diário da Amazônia

Chuvas deixam famílias desabrigadas

A situação foi registrada após rio transbordar em Distrito de Nova Colina Verde.

Por Assessoria
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Publicado: 24/02/2018 às 06h45min

Moradora ilhada, após forte chuva que atingiu a região. Famílias ficaram desabrigadas

Os moradores de Nova Colina Verde, Distrito de Governador Jorge Teixeira, foram surpreendidos por uma chuva que ocorreu no local na última quinta-feira (22), fazendo com que o rio Piripipi transbordasse e deixasse cerca de 30 famílias desalojadas, após terem as casas alagadas.

De acordo com o chefe de gabinete da prefeitura de Governador Jorge Teixeira, Laudemir Batista dos Santos, o rio transbordou, pois tubulações colocadas pelo Departamento de Estradas e Rodagens (DER) não conseguiram dar vazão a água.
O distrito conta com cerca de três mil moradores e fica a cerca de 40 quilômetros distante do município.

Segundo Laudemir, as pessoas atingidas pelo alagamento são as ribeirinhas, que possuem suas moradias próximas ao rio. Ele contou que a chuva deve ter durado cerca de 16 horas, mas que o problema que motivou o transbordo e consequentemente o alagamento de algumas residências, foi a substituição de uma ponte de madeira, por tubulações. “Em 2016 o DER realizou um trabalho de substituição de uma ponte de madeira por tubulações, porém, com o grande volume de água que caiu no distrito, essas tubulações não suportaram o volume de água, fazendo com que a água do rio saísse da caixa e invadisse as residências”, explicou.

O secretário conta que essa não é a primeira vez que o rio transborda. “Em 2017, quando essa substituição já havia sido realizada, o rio também transbordou invadindo algumas casas, mas não na mesma proporção que ocorreu dessa vez”, afirmou.

Reparos

Para que o serviço seja reparado, Laudemir contou que já foram enviados vários documentos ao DER e nos últimos 15 dias um técnico esteve no local avaliando, porém até o momento nada foi feito.

“Acredito que nesse local será necessário fazer algum sistema de drenagem, para que quando chover, a água tenha vazão e não venha para dentro do distrito, que é bem plaino. Outra opção, poderia ser colocar mais tubulações ou construir uma galeria onde era a ponte”, acredita.

Atendimento

Devido a distância do Distrito do Município, nenhum representante da Secretaria de Ação Social compareceu ao local, segundo o chefe de gabinete, quando houve o transbordo do rio já estava escurecendo e os moradores receberam ajuda do administrador do Distrito e um vereador. O Corpo de Bombeiros responsável pelas ocorrências no distrito é do município de Jaru, que fica a cerca de 80 quilômetros, a equipe do Diário entrou em contato, mas segundo o atendente, as equipes nem foram chamadas para ajudar nos resgates.

A equipe de reportagem tentou contato com o DER, mas até o fechamento desta edição não houve retorno.



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