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RONDÔNIA

Chuvas deixam Porto Velho em alerta

Agevisa alerta que o período chuvoso favorece a proliferação do Aedes aegypti.

Por Assessoria
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Publicado: 06/01/2018 às 07h05min

Ações de bloqueio com a utilização de inseticidas fazem parte das estratégias de combate ao Aedes aegypti

Evitar criadouros e combater o desenvolvimento e disseminação do mosquito Aedes aegypti, transmissor de várias doenças, entre elas a zika, dengue e chikungunya, é a principal estratégia da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) que neste período de chuvas possibilita o acúmulo de água em diferentes recipientes que vão desde as tampas de garrafas, depósitos de lixo, pneus e outros locais que podem se tornar criadouros do mosquito e depois se transformar num foco. Segundo a diretora geral da Agevisa, Arlete Baldez, a primeira providência que a população deve fazer é eliminar os criadouros. “Depois disso, o mosquito fica adulto e é mais difícil de ser combatido e vai demandar uma ação de bloqueio de foco com a utilização do inseticida que é uma ação eficaz, mas poderia ter sido evitada”, explicou.

De janeiro a dezembro de 2017, Rondônia registrou uma redução de 60% nos casos de dengue notificados com relação ao mesmo período de 2016, de acordo com o Boletim Epidemiológico para Monitoramento da Dengue. Segundo a Agevisa, em 2017 foram notificados 6.226 casos de dengue, sendo que confirmados foram 1.707 casos, sem óbito. Já em 2016 foram notificados 15.079 e confirmados 7.672 casos de dengue com três óbitos.

A diretora Arlete Baldez informou que a ocorrência da dengue está dentro do esperado e que nenhum município apresenta surto ou epidemia.

Estado tem sete municípios em situação de risco

Em relação à infestação pelo mosquito, ela apontou sete municípios em risco: Buritis, Campo Novo, Cujubim, Espigão do Oeste, Itapuã do Oeste, Nova União e Vilhena e 13 municípios em situação satisfatória e 32 municípios em situação de alerta.

Diante dessa situação, atividades educativas serão intensificadas e reforçadas no período de chuvas. O Estado conta com uma força-tarefa para atividades de vigilância, controle e mobilização da população e para apoiar os municípios. São 15 veículos com bombas acopladas de fumacê e todos os municípios receberam bombas costais para bloqueio do foco do mosquito Aedes aegypti. Além disso, o Ministério da Saúde manteve o estoque de inseticida para o Estado para atender todos os municípios.



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