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Diário da Amazônia

COLUNA-Lenha na Fogueira

A eleição da nova direção da Federação das Escolas de Samba e Entidades Carnavalescas de Rondônia – FESEC, deve acontecer na..

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Publicado: 02/05/2018 às 20h00min

A eleição da nova direção da Federação das Escolas de Samba e Entidades Carnavalescas de Rondônia – FESEC, deve acontecer na próxima segunda feira dia 8, na sede dos Moradores e Amigos do Bairro Areal da Floresta em Porto Velho.

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Pelo menos até ontem no início da tarde, apenas uma chapa estava apta a concorrer, a apresentada pela escola de samba Asfaltão que tem como candidato a presidente o compositor Reginaldo Cardoso – Makumbinha e vice Antônio Neto.

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O problema foi que a chapa apresentada pela escola de samba Acadêmicos do Armário Grande, por falta de documentação, foi impugnada.

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Acontece, que a direção da escola Armário Grande, está de posse de documentação, que diz que o mandato da atual diretoria, expirou, se não estou enganado, no mês de novembro do ano passado e em consequência disso, desde então, está impossibilitada, inclusive, de coordenar a eleição marcada para acontecer no próximo dia 8.

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E mais, a bronca da família verde e branca, é que a atual diretoria não poderia coordenar artisticamente os desfiles deste ano de 2018. Pior, foi que a Armário Grande que sonhava em voltar ao Grupo Especial, terminou por ser derrotada pela escola de samba Acadêmicos da Zona Leste que praticamente, é da família Mamedes, cujo titular “esta” como presidente da Fesec.

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Estava marcada para acontecer ontem à noite, uma reunião, na qual o representante da Armário Grande apresentaria a documentação, provando que a atual diretoria, não tem mais poderes dentro da FESEC.

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Vamos apurar o que foi decido na reunião de ontem dia 02, para saber se vai, ou não vai, haver eleição na FESEC na próxima segunda feira.

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Por falar em escola de samba, sábado passado 28, por volta do meio dia, muita gente estava na porta do Flamengo que fica a avenida Farquar, esperando a diretoria da escola de samba Os Diplomatas, pelo menos chegar para explicar, o porquê o almoço “Filé na Chapa”, havia sido suspenso. “Não me preocupei em fazer comida em casa, porque vocês anunciaram que serviriam almoço aqui na sede do Flamengo”, reclamava dona Nazaré Silva a uma diretora da vermelho e branca, escalada para esclarecer, o motivo da suspensão do evento.

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Agora, segundo a diretora, o almoço vai acontecer no dia 10 de junho, sob a coordenação do Edson Caula. Vamos aguardar então!.

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Enquanto isso, a Liga dos Bois Bumbás de Porto Velho – GUARNECER, está divulgando o evento “Encontro dos Bumbás” marcado para acontecer no dia 12 próximo, no Mercado Cultural, com a presença do levantador de toadas de Parintins Klinger Araujo.

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A banda está ensaiando todo dia, na sede do bumbá Diamante Negro e tem como intérprete Thiago Silva, no Charango o Júnior de Castro Alves e mais os ritmistas Hudson Guedes e Silfarney entre ouros músicos.

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A convite da direção da GUARNECER, participaremos do Encontro dos Bumbá, lembrando toadas de grandes Amos que atuaram nos bois de Porto Velho como Cabo Fumaça (Boi Fortaleza); Caetano (Boi Caprichoso); Galego (Boi Corre Campo); Augusto Queixada (Boi Flor do Campo); Ventania e Carlos Mariano (Boi Corre Campo) além de Suritiba, Lourenço, Nonato Guedes, Laio e tantos outros.

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Vai ser uma festa e tanto. As cunhãs mais lindas dos bois Corre Campo, Diamante Negro, Az de Ouro, Manhoso, Tira Teima, Vencedor e Marronzinho estarão se apresentando no Calçadão Manelão. Reserva logo o convite/mesa para 4 pessoas, por apenas R$ 40.

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No final deste mês, começam os arraiais juninos em Porto Velho. O primeiro será o do Orgulho do Madeira na Zona Leste e daí pra frente, à festa só vai parar, no mês de agosto com a programação da Semana do Folclore.

MinC destina 10 milhões para culturas populares

O ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, lançou, na última sexta-feira (27), em Recife (PE), a 6ª edição do Prêmio Culturas Populares. Trata-se da maior premiação da cultura popular realizada pelo MinC em termos de valores e número de premiados. Este ano serão investidos R$ 10 milhões – valor recorde – em 500 iniciativas que fortaleçam e contribuam para dar visibilidade a atividades culturais de todo o Brasil, como cordel, quadrilha, maracatu, jongo, cortejo de afoxé, bumba-meu-boi e boi de mamão, entre outras.

“O Prêmio Culturas Populares é um marco. É a maior premiação da cultura popular brasileira, é o reconhecimento da importância de nossas tradições culturais e daqueles que as mantêm vivas e potentes em todas as regiões deste vasto e diverso país”, destacou o ministro durante o evento, realizado em clima de festa, com apresentações de grupos de maracatu, quadrilha e outras manifestações populares.

Durante o evento, o ministro defendeu o papel da cultura como fator de união: “Independentemente da visão política, partidária, ideológica de cada um, estamos lidando com algo que está acima disso. A cultura nos une”, afirmou Sá Leitão. Ele também destacou que o MinC tem lançado um novo olhar sobre a cultura, resgatando a importância econômica do setor. “Fico angustiado de ver o quanto nós temos historicamente desperdiçado, do ponto de vista econômico, os nossos ativos culturais. Cada real que o poder público coloca na cultura volta multiplicado na forma de arrecadação”, destacou.

Na edição deste ano, cada um dos premiados receberá R$ 20 mil, o dobro de 2017. Serão 200 prêmios para iniciativas de mestres e mestras (pessoa física); 180 para iniciativas de grupos sem CNPJ; 70 para pessoas jurídicas sem fins lucrativos; 30 para pessoas jurídicas com ações comprovadas em acessibilidade cultural; e 20 para herdeiros de mestres e mestras já falecidos (in memoriam). As inscrições podem ser feitas de 30 de abril a 13 de junho, pela internet ou via postal.

A seleção dos premiados será conduzida por uma comissão composta por 30 membros: 15 servidores públicos e 15 membros da sociedade civil. Os critérios de seleção incluem o grau de intercâmbio de saberes e fazeres da cultura popular que tenham proporcionado aprendizado entre diferentes gerações, a relevância e a contribuição sociocultural das práticas nas comunidades em que são desenvolvidas, a capacidade de perpetuação e preservação dessas atividades tradicionais, gerando emprego e renda, entre outros.

Em cinco edições, o Prêmio Culturas Populares contou com 9 mil inscrições e distribuiu R$ 18,7 milhões em prêmios a 1545 mestres, grupos e entidades sem fins lucrativos. A premiação estava suspensa desde 2012 e foi retomada no ano passado, quando obteve número recorde de inscritos (2.862), com 500 premiados.

Na edição de 2017, foram 258 agraciados do Nordeste, 151 do Sudeste, 42 do Norte, 21 do Centro-Oeste e 28 do Sul do Brasil. Para garantir que a distribuição dos recursos seja feita de forma democrática, em 2018 serão 100 prêmios para cada região. Se uma das regiões não atingir o total de vagas existentes, as vagas restantes serão redistribuídas entre as demais regiões.

Entenda o que é cultura popular e suas diferentes manifestações

Na cultura popular, cabe de um tudo: música, canto, dança, encenações, festas, literatura, jogos, brincadeiras, artesanato, culinária tradicional etc. Transmitida de geração em geração, de forma oral ou por imitação, ela nasce do conhecimento, dos costumes e das tradições de um povo. E, por isso mesmo, os contornos são imprecisos, acolhendo as complexas expressões de saberes, fazeres, práticas e artes produzidos por uma comunidade.

Uma definição, no entanto, foi cunhada na Recomendação sobre a Salvaguarda da Cultura Tradicional e Popular: “é o conjunto de criações que emanam de uma comunidade cultural, fundadas na tradição, expressas por um grupo ou por indivíduos e que reconhecidamente respondem às expectativas da comunidade enquanto expressão de sua identidade cultural e social”. O documento foi gerado na 25ª Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em 1989.

Este ano, o Ministério da Cultura (MinC) lança o Prêmio Culturas Populares 2018, que vai premiar – com R$ 20 mil cada – 500 iniciativas que fortaleçam as expressões culturais populares brasileiras. O objetivo é contemplar ações que contribuem para a continuidade, a retomada e a difusão de expressões populares. O prêmio homenageia a cantora e coquista pernambucana Selma do Coco (1929 – 2015).



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