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Diário da Amazônia

COLUNA-Os números revelam a força que vem do campo

Produção de soja e milho no campo cresceu em torno de 12% fortalecendo a musculatura do agronegócio

Por Redação Diário da Amazônia
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Publicado: 15/04/2018 às 06h30min

As exportações de grãos em Rondônia no primeiro trimestre de 2018 superam com folga as vendas de carne desossada para o mercado externo. Não é que carne tenha perdido espaço, o produto rondoniense, continua participando com 10% na fatia de 100% de toda a carne que o Brasil comercializa lá fora com os mercados mais exigentes. Acontece que a produção de soja e milho no campo cresceu em torno de 12% fortalecendo a musculatura do agronegócio.

De janeiro a março de acordo com os números apresentados pelo superintendente da Federação das Indústrias de Rondônia (FIERO), Gilberto Batista, foram exportadas 294 mil e 858 toneladas de soja. Isso representa 112 milhões, 415 mil de dólares. As carnes desossadas foram exportadas 27 mil 496 toneladas, apresentando um reembolso de 96 milhões e 613 mil dólares. O milho, 36 mil 373 toneladas com um faturamento de 5 milhões 701 dólares.

Nesta dinheirama toda, não está computada as exportações de madeira e arroz, que na verdade também faz parte de um bom pedaço do bolo de tudo que Rondônia exporta. Este panorama do agronegócio no Estado  serve para revelar que até agora foram exportados pouco mais de 40% da produção de grãos cultivados nesta safra nas 310 mil hectares de lavouras de Cabixi a Extrema.

Em entrevista ao programa “Campo e Lavoura” na Rede TV! Deste sábado (14) levado ao ar das 6:00 às 8:00, em cadeia com seis emissoras de rádios no Estado e mais a TV Gazeta em Porto Velho e Candeias do Jamari, Gilberto Batista, justificou o crescimento que vem do campo em Rondônia. Segundo ele, clima favorável, solos planos, a força do empresariado rural que acreditam no progresso e desenvolvimento investindo pesado no agronegócio, colocam Rondônia numa posição privilegiada.

Contudo, é verdade, Rondônia enfrenta gargalos no sistema de transportes e armazenamentos, forçando os caminhoneiros a longas esperas nos terminais portuários onde muitas vezes, sem condições de descanso aguardam até 24 horas para descarregar. Sem falar nos intermináveis buracos e crateras que infernizam a vida de quem transita pela BR 364.

Na outra ponta da linha, as instituições financeiras oficiais e privadas colocam recursos a disposição dos produtores rurais, pois, conhecendo a força e vontade de quem produz no campo sabem que os investimentos têm retorno garantido. Despontando como a última fronteira agrícola, Rondônia, independente das crises políticas, econômicas e sociais, ainda tem muito a oferecer de bom aos que acreditam na força do trabalho.

 



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