Porto Velho/RO, 25 Março 2024 19:19:04
RONDÔNIA

Complexo ferroviário continua sendo furtado por vândalos

As locomotivas que estão em completo abandono tem sido os principais alvos dos bandidos

Por Jaylson Vasconcelos Diário da Amazônia
A- A+

Publicado: 20/06/2018 às 11h30min | Atualizado 20/06/2018 às 11h32min

Foto: Roni Carvalho/Diário da Amazônia

Enquanto a revitalização do Complexo Ferroviário ainda não é iniciada, os constantes furtos ao patrimônio histórico continuam a acontecer. Devido ao abandono e falta de policiamento efetivo no local após a grande cheia do rio madeira em 2014,  a estrada de Ferro Madeira Mamoré, principal expoente do desenvolvimento do estado, vem sofrendo as consequências provocadas pelo tempo e omissão dos órgãos públicos.

Além da depredação que o lugar passa, com parte do maquinário coberto de ferrugem, falta de banheiros e segurança, as peças e equipamentos das locomotivas, entre rodas, latarias, apitos e sinos, sobretudo das de número 18 e 50, foram roubadas e até agora ainda não foram recuperadas pelas autoridades.

Fora as peças, que estão no interior dos armazéns, muitos outros componentes foram furtados. De trilhos, luminárias, pias, espelhos, vitrines  e ferrolhos vindos do Reino Unido e Estados Unidos, foram furtados devido ao abandono das locomotivas, banheiros e alojamentos do Complexo Ferroviário da Estrada de Ferro, em Porto Velho.

Por conta do mato nas encostas dos barrancos que limitam o Complexo e o entorno da Vila Ferroviária, na altura das avenidas Farquar e Sete Setembro, o local virou esconderijo de bandidos e ponto de prostituição.

Além dos furtos de peças históricas, assaltos aos populares é recorrente na localidade.  Estupros as mulheres que circulam do centro comercial aos bairros do Cai N’Água e Baixada da União.

Nem mesmo o casario antigo que compõe a centenária Vila Ferroviária vem sendo poupado pelos ladrões, traficantes e viciados que infestam à Madeira Mamoré e adjacências do centro antigo de Porto Velho.

“A cada tentativa de depredação das locomotivas, litorinas, armazéns e das fachadas dos imóveis que compõem o Complexo e a Vila Ferroviária, os portovelhenses perdem seu patrimônio secular”,  afirma José Bispo.



Deixe o seu comentário