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Diário da Amazônia

Confinamento de bovinos deve crescer 8% em dois anos

2018 deve ser um ano de riscos, sendo o principal deles o fato de que as eleições certamente mobilizarão todos os segmentos.

Por Assessoria
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Publicado: 25/12/2017 às 06h25min

O confinamento deve retomar o ritmo de crescimento

Depois de uma dura queda em 2016, o confinamento deve retomar seu ritmo de crescimento habitual nos próximos anos. A expectativa é de que o País tenha 5 milhões de cabeças confinadas em 2020, representando crescimento de 8%. Os principais fatores de incentivo devem ser o preço do milho, que deve recuar no próximo ano com a expectativa de aumento da produção do grão; e a retomada da arroba no mercado futuro da Brasil Bolsa, Balcão (B3), antiga BM&F Bovespa. Outro aspecto preponderante é a necessidade de intensificar a produção em áreas menores. “A agricultura fez essa tarefa de dar um salto de qualidade com novas tecnologias e a pecuária ainda tem muito a melhorar nesse sentido”, analisa Marcus Baruselli, gerente de confinamento da DSM.

Apesar da previsão positiva, 2018 também deve ser um ano de riscos, sendo o principal deles o fato de se tratar de um ano de eleição presidencial, o que o que pode gerar uma grande instabilidade em diversos setores da economia. “O mercado futuro será fundamental para que o produtor garanta sua margem e fuja de qualquer risco no mercado físico”, diz Baruselli. Em relação a 2017, a expectativa é de que o confinamento no Brasil tenha 4,2 milhões de cabeças. Caso a projeção se confirme, a atividade crescerá 13,5% em relação às 3,7 milhões de cabeças confinadas em 2016. “O setor oscilou muito ao longo do ano, mas, na entrada do segundo semestre, a atividade voltou a ser atrativa e devemos fechar o ano com crescimento expressivo”, conclui Baruselli.



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