BUSCA O QUE ESTÁ PROCURANDO?

Onde deseja efetuar a busca?

Cotação do frango vivo retorna aos tempos da greve

Ontem (10), no interior paulista, os negócios efetuados obtiveram 10 centavos de ajuste, o que significou elevação da cotação para..

Publicado: 11/09/2018 às 10h47

Foto: Divulgação

Ontem (10), no interior paulista, os negócios efetuados obtiveram 10 centavos de ajuste, o que significou elevação da cotação para R$3,20/kg, mesmo preço em vigor entre 9 e 22 de junho e que, nominalmente, corresponde ao maior valor já registrado pelo produto.

Desta vez Minas Gerais acompanhou, obtendo também 10 centavos de ajuste. Portanto, mantém a mesma cotação de São Paulo e, com isso, supera o valor máximo atingido em consequência do movimento caminhoneiro (R$3,15/kg entre o final da primeira quinzena de junho e a maior parte do mês de julho).

Esse foi o segundo reajuste registrado nas duas praças em menos de uma semana – mais exatamente, em apenas três dias negócios (o primeiro ajuste de São Paulo ocorreu na quarta-feira, 5; o de Minas Gerais no dia seguinte, 6). O que surpreende, porém, é que ambos tiveram como base o valor de 10 centavos. Assim, o frango paulista já acumula, apenas no primeiro decêndio de setembro, 20 centavos de reajuste (em Minas o acumulado é de 15 centavos).

A surpresa maior, no entanto, vem do fato deste segundo reajuste ter ocorrido no primeiro dia de negócios da semana, ou seja, numa segunda-feira (normalmente, esse é o dia que os frigoríficos reservam à avaliação do consumo no final de semana e, por isso, sua presença compradora é pouco significativa).

Enfim, a alta logo no início da semana e o próprio valor dos reajustes (10 centavos, em vez do “padrão” tradicional – 5 centavos) dão clara ideia de como se encontra a oferta de aves vivas neste momento: extremamente ajustada. E isso, parece, não está atrelado apenas ao momento do mês (chegada da massa salarial ao mercado), mas também a um menor volume de frangos em criação – algo que só será confirmado quando forem divulgados os dados de produção de pintos de corte de julho e agosto passados.

Deixe o seu comentário