Arlete com Mirtes na floresta na troca de experiências Divulgação/Arlete Cortez
Remarcada para 2018, com a Exposição “De volta ao passado” em colagem sobre tela, usando toda sua criatividade em técnica mista, colagem de tecido e pintura num ar contemporâneo de primeira linha. Arlete está desenvolvendo uma coleção que nos remete evidentemente ao passado, uma ‘viagem’ lúdica que reacende momentos vividos quando crianças: “Estou retratando de uma forma lúdica, desenhos quase ‘infantil’ de vivências de minha infância das brincadeiras de quintal de frente de casa e na escola. São brincadeiras de roda, de bonecas, da pira, de carrinho, papagaio e bola. Amo o que faço e tive uma vida muito boa, ao contrário de que muitos pensam a vida simples na floresta na beira do rio é muito boa, sinto falta dessa época, por isso a coleção terá em torno de 25 telas das quais algumas já estão prontas agendei para 2018 na Galeria Afonso Ligório na Casa da Cultura Ivan Marrocos, a data ainda à definir”, disse a artista.
Artesã de mão cheia sempre no ofício da arte e do artesanato onde tem muita habilidade na colagem, marchetaria e nas joias naturais onde agregadas com metais nobres, jarina, tucumã, paxiúba e pedras semipreciosas, faz dessa artista visual, designer, artesã eclética que tem muito a mostrar.
Na troca de experiências de vida e na arte teve o prazer de conhecer e conviver com a artista dos ‘bonecos de seringa’ Mirtes Rufino, onde trocou experiências e conhecimento: “ Sou muito grata por ter conhecido e ter o privilégio do convívio com a Mirtes, amiga de longa data, muito generosa e nunca me negou conhecimento, ela me passou tudo, fazer os bonecos, as flores, os palhaços e os tecidos de látex. Lamento sua falta e que esteja em paz, foi uma grande guerreira”, com emoção finaliza Arlete.
