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Denis Coransil, o ‘mestre’ das esculturas

“É escultor na arte da madeira, há mais de 30 anos e agora, reconhecido na categoria de Mestre”.

Publicado: 21/05/2017 às 05h50

O ‘Mestre’ escultor Denis Coransil exibe sua obra finalizada

Nasceu em Colatina no Espírito Santo em 18 de março de 1961, migrou para o Paraná em 1969, onde trabalhou como engraxate, boia-fria, contínuo e soldador mecânico em uma autopeças ficando até 1981. Veio para Rondônia em janeiro do mesmo ano para trabalhar como bancário e radialista e fazendo como autodidata seus primeiros trabalhos na arte de esculpir. “Após ouvir meu pai elogiando uma obra feita por um artista local, pensei, também posso fazer”, lembra Denis.

Passaram-se cinco anos e o artista foi evoluindo. Depois desse período de aprendizado reproduzindo obras de outros artistas começou a desenvolver e criar seus próprios projetos de arte em madeira, utilizando também uma variação de matéria-prima como chifre, osso e concreto, dando maior crédito à madeira por ser farto na região, morando há mais de 30 anos em Rondônia no município de Ji Paraná.

Suas obras no geral têm a temática de cunho religioso como a maioria dos grandes escultores brasileiros, mas desenvolve com maestria, em outros temas: “ De acordo com o gosto e vontade do cliente e o momento da inspiração eu vou da arte “sacra” ao “profano” sempre na busca de inovar na técnica e no estilo”.

Obra Santa Ceia: entalhe em baixo e alto relevo madeira de lei

Tendo seu talento reconhecido nacionalmente foi convidado para participar de 4 a 13 de agosto de 2017, na Feincarte, Feira Internacional de Artesanato e Decoração, na grande Vitória/ES, como ‘mestre’ na arte de esculpir em madeira, recebendo sempre o apoio do PAB, Programa do Artesanato Brasileiro/RO.

Denis Coransil, pratica a arte de esculpir em madeira, em sua primeira fase, foi entalhando em baixo e alto relevo usando, quando ainda era permitido, todo seu talento esculpindo em madeiras nobres, como: cedro, cerejeira e mogno. Hoje, em madeira certificada e insumos.

Segundo a coordenadora do PAB em Rondônia, Wellida Sodré, é muito gratificante quando se tem um artista reconhecido nacionalmente: “É muito bom para o artesão e para o Estado o reconhecimento do trabalho. Ser convidado é muito bom, e como Mestre é uma honra”, disse Wellida, orgulhosa.

Por João Zoghbi Diário da Amazônia

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