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Diário da Amazônia

Dependência química em debate na Assembleia

Deputados e representantes de instituições discutem solução para o problema.

Por Assessoria
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Publicado: 21/05/2017 às 06h05min | Atualizado 22/05/2017 às 14h18min

Programas foram citados e solicitada melhor estrutura das instituições de atendimento

A importância do relacionamento com todas as demais secretarias de Estado foi destacada pela superintendente estadual de Políticas Sobre Drogas, Isis Queiroz, aos participantes da audiência pública na Assembleia Legislativa para discutir o enfrentamento da dependência química em Rondônia. Na ocasião, os debatedores apresentaram programas e pediram melhor estrutura e mais recursos para as ações de enfrentamento. Ísis citou projetos como o Acordar, Papo da Hora, Recomeçar e o Acolher, além dos atendimentos realizados pela Sepoad.

Já o secretário adjunto da Saúde de Porto Velho, Juan Carlos, falou sobre as chamadas drogas lícitas, como o álcool e o fumo, que são divulgadas em televisão, cinema e novelas como comportamento normal. Ele também destacou o atendimento do Centros de Atenção Psicossocial (Caps) e da importância de manter equipes nas ruas para identificar e resgatar pessoas em risco.

A psiquiatra representante do Caps, Brysa Soares, disse que faz atendimento específico com equipe multidisciplinar a pacientes com dependência de álcool e outras drogas. São cerca de nove mil pacientes cadastrados e os números crescem a cada dia. Ela pediu o fortalecimento da rede de assistência.

O presidente do Conselho Estadual de Políticas Públicas sobre Drogas (Conen), Neirival Pedraça, disse que o tratamento do dependente químico é constante, é uma doença crônica e que salvar uma vida não tem preço. Ele pediu o combate ao tráfico, citando exemplo da Suécia, que atuou na prevenção e repressão ao tráfico, reduzindo seus índices.

Para vereadora de Porto Velho, Ada Dantas (PMN), é necessário a prevenção e manter o jovem ativo e atuante através de escolinhas de arte e esporte. Ela adiantou que apresentará projeto na Câmara para criar a Guarda e Bombeiro Mirins para trabalhar com crianças, levando disciplina e conhecimento.

O representante da Secretaria Municipal de Ação Social e da Família (Semasf), psicólogo Itamar José Feliz, relatou o trabalho realizado nos Cras, feito em grupos, de crianças ou adultos. Ele reclamou da falta de espaços e infraestrutura e defendeu a prevenção e o enfrentamento.

O debate foi promovido por sugestão do deputado Jesuíno Boabaid (PMN). (Da Assessoria)



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