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Dez anos da morte de Electo Azevedo

Um dos envolvidos já está em liberdade e o afilhado da vítima nega envolvimento no caso.

Publicado: 17/12/2017 às 05h15

Electo Azevedo Soares trabalhou na abertura da BR 364

Electo Azevedo Soares foi uma figura importante em Rondônia durante o Governo Jorge Teixeira, trabalhou no processo de abertura da BR-364, muito respeitado na comunidade maçônica, recebeu título de cidadão honorário de Porto Velho e destacou-se pelos serviços assistenciais que fez pelos menos favorecidos do município.

O empresário nasceu em Goiás e veio com a família para o Território Federal de Rondônia em 1969, primeiro fixou residência em Ariquemes onde trabalhou com o comércio de cassiterita. No início da década de 80 mudou-se para Porto Velho, instalou uma empresa de terraplanagem e participou de várias obras em parceria com Jorge Teixeira, governador da época. No mesmo período tornou-se pecuarista oferecendo emprego para várias famílias em sua fazenda.

No dia 17 de dezembro de 2007 Electo foi assassinado saindo de sua empresa na avenida Pinheiro Machado, após dois homens dispararem seis tiros contra ele. Dez anos depois da morte a família segue inconformada com o desenrolar do crime.

O crime

De acordo com a investigação realizada pela Delegacia de Homicídios o crime foi planejado pelo afilhado de Electo e a motivação foi de caráter financeiro.

O crime aconteceu por volta das 14h, dois homens contratados pelo afilhado da vítima (pelo valor de R$ 50 mil) se dirigiram até o escritório de Electo Azevedo Soares, esperaram até que ele saísse e dispararam os seis tiros contra a vítima, que morreu no local. Um pedestre que presenciou o fato anotou no chapéu de Electo a placa da moto usada pelos criminosos e denunciou anonimamente a polícia.

A equipe de investigação da Delegacia de Homicídios descobriu que essa motocicleta pertencia a irmã de um dos atiradores. Ao se dirigir ao endereço de onde os acusados estavam foi encontrada a arma do crime, além de drogas e grande quantidade de munição.

A partir dessas prisões todo o esquema do crime foi elucidado e o envolvimento do afilhado de Electo e mais dois ajudantes foi exposto. Ao todo cinco pessoas foram presas por homicídio premeditado sem chance de defesa da vítima.

Atualmente um dos envolvidos já está em liberdade e o afilhado da vítima permanece negando seu envolvimento com o caso.

Por Ana kézia Gomes Diário da Amazônia

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