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DNIT autoriza dragagem do Madeira, em Abunã

Nível do Madeira sobe e inviabiliza dragagem em Abunã, segundo apontou Fenavega.

Publicado: 16/10/2017 às 14h23

No mês de agosto o nível do rio Madeira comprometeu o transporte de cargas

O Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (DNIT), autorizou, com dispensa de licitação, a execução dos serviços de gestão ambiental, apoio técnico, acompanhamento dos serviços de dragagem, quantificação de material dragado e elaboração de croqui de navegação, durante as ações de dragagem de travessia na Hidrovia do Madeira, na Travessia da BR-364, na localidade da Ponta de Abunã, em Rondônia.

O serviço de dragagem foi autorizado três meses após o nível do rio Madeira, em Abunã, registrar a pior seca da história. No sábado, de acordo com Agência Nacional de Água, o nível o Madeira na estação Abunã, registrou 8,90m, o que inviabiliza o serviço de dragagem. Em contato com a assessoria de imprensa do DNIT em Brasília, o Diário não obteve resposta sobre o motivo da dispensa de licitação e o fato do serviço ser autorizado no período das chuvas.

Em agosto, o governador Confúcio Moura assinou o Decreto nº 22.193 em que decreta situação de emergência na região da Ponta do Abunã, devido à seca do rio Madeira. A intensa redução das chuvas acarretou uma considerável diminuição dos corpos d’água – rios, igarapés e reservatórios — na região localizada na Ponta do Abunã, cuja situação veio a se agravar, substancialmente, com a baixa das águas do rio Madeira.

Devido essa situação, a travessia do rio demandava até 24 horas de espera para ser concluída, ocasionando filas quilométricas em consequência da formação de bancos de areia às margens do leito do rio Madeira.

Essa demora provocou o comprometimento do transporte de pessoas doentes, bem como de medicamentos, alimentos perecíveis, combustíveis e outros gêneros de primeira necessidade, para as localidades rondonienses de Ponta do Abunã, dos distritos de Fortaleza do Abunã, Vista Alegre, Extrema e Nova Califórnia, além do vizinho estado Acre.

O presidente da Federação Nacional das Empresas de Navegação Aguaviária (Fenavega), Raimundo Holanda, descartou a necessidade de realizar a dragagem. “O tempo não é suficiente para realizar esse serviço”, disse na época, Raimundo Holanda.

Por Redação Diário da Amazônia

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