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Em Cacoal, buracos seguem fazendo vítimas

Morador teve a parte dianteira do carro ‘engolida’ por uma cratera na Lemoel Silva Dantas.

Publicado: 06/02/2018 às 06h55

Para conseguir tirar o carro de dentro do buraco, homem precisou de apoio de populares (Foto: Ezio Rodrigues/Diário da Amazônia)

Apesar da virada do ano, os problemas de infraestrutura nas ruas de Cacoal persistem. Com as chuvas que caem quase diariamente a situação fica ainda pior e com a demora nos trabalhos paliativos de recuperação que deviriam ser realizados pela Secretaria Municipal de Obras, a população sofre com problemas nos veículos e acidentes.

No final do mês de janeiro, um morador teve a parte dianteira do carro ‘engolida’ por uma cratera aberta na rua Lemoel Silva Dantas, localizada no bairro Village do Sol I. Sem sinalização o condutor do veículo não viu o buraco e acabou caindo, tendo trabalho para tirar o carro de dentro da cratera e prejuízo mecânico.

Uma morador que passava pelo local resolveu registrar através de vídeo o momento do incidente e a indignação do proprietário do veículo.

“Isso é uma vergonha pura, pelo menos sinalizem isso aqui secretário, se não tem massa coloquem pelo menos terra”, reclamou indignado o proprietário do veículo em parte do vídeo.

Para conseguir tirar o carro de dentro da cratera, o homem precisou contar com o apoio de populares que presenciaram seu desespero.

Repercussão

Após a repercussão obtida com a publicação do vídeo e fotos nas redes sociais, a administração pública, através da Secretaria de Obras fez a recuperação do trecho no dia 1 de fevereiro, ainda assim a população não ficou satisfeita.

“É dever de todo político eleito garantir o desenvolvimento e crescimento do bem-estar de todo cidadão que paga impostos (muitos impostos) pois afinal, é com esse imposto que se pode fazer importantes obras como essa. Não agradeça político, pois é obrigatório o bom uso dos recursos públicos”, diz um dos comentários.

Os moradores da rua Lemoel Silva Dantas cobram ainda a pavimentação asfáltica que ainda não é realidade no local.

Por Magda Oliveira Diário da Amazônia

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