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Escadaria reduz riscos no Cai n’Água

Projeto da Colônia de Pescadores, a escadaria é uma medida emergencial.

Publicado: 18/10/2017 às 05h00

Embora atenda uma situação de emergência, a escadaria minimiza os riscos de acidentes

Na quarta-feira da semana passada, dia 11, a escadaria no Porto Cai n’Água começou a ser utilizada para embarque e desembarque de passageiros e o transporte de peixes e alimentos. Projetada pela colônia dos pescadores com o apoio da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Sema), a escadaria visa garantir segurança nos serviços realizados no local, tendo em vista que os barrancos formados pelo baixo nível do rio Madeira prejudicam e precarizam o embarque e desembarque de passageiros e alimentos. A colônia dos pescadores Z-1 projetou uma ponte provisória para dar suporte para toda a população.

Edificada em dois meses, a construção de madeira foi emergencial, pois, todos os dias, centenas de pessoas se arriscavam para descer sem nenhuma segurança, correndo o risco de, inclusive, cair no rio.

Para Ricardo, chefe de gabinete da Colônia Z-1, a escadaria veio amenizar a situação e conta com acessibilidade para cadeirantes. “A escada vem, neste momento, auxiliar não só os pescadores, mas também os ribeirinhos que dependem do porto para escoar sua produção. A escadaria é emergencial, pois o perigo de acidente é eminente, principalmente quando chove.

Agora, com a escadaria que também facilita o acesso dos cadeirantes, com certeza serão melhores as condições de trajeto até os barcos”, disse.

A rampa possui o piso antiderrapante e um flutuante adaptado para o embarque, enquanto a estrutura acompanhará a elevação do rio, ou seja, à medida que o nível começar a subir, as vigas, cuja maioria é parafusada, serão retiradas. Com o terminal ainda desativado, a escadaria não supre toda a demanda de barcos, porque ao todo é estimada uma média de três navegantes que atracam no porto por dia.

Já os trabalhadores que não têm tempo para esperar na fila das escadas continuam se arriscando ao descarregar no outro lado do rio, mesmo depois do acidente da última sexta-feira, quando um caminhão que transportava farinha, tombou e caiu no rio.

Os descarregadores continuam executando o serviço no barranco, mesmo com os riscos de um novo acidente, enquanto os carros que transportam os alimentos permanecem sendo apoiados com estacas de madeira e pedras em meio à descida.

Por Jaylson Vasconcelos Diário da Amazônia

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