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Ex-deputada acusada de pedir mensalinho é presa

Operação Termópolis caminha para 11 anos com prisões e condenações de ex-parlamentares

Publicado: 23/04/2017 às 05h05

A ex-deputada Ellen Ruth ficou conhecida pela frase: “Ninguém vai consertar o mundo”

A ex-deputada estadual Ellen Ruth foi presa na manhã da última sexta-feira, em Porto Velho, pela equipe do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Estado de Rondônia. Ellen Ruth era considerada foragida desde o dia 7 de abril de 2016, quando foi deflagrada a operação organizada para cumprir mandados de execução provisória de acórdãos condenatórios de competência originária do Tribunal de Justiça, ou confirmados em grau de recurso, com base no recente entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a matéria.

Elle Ruth ficou conhecida pela frase “você não vai consertar o mundo”, ao cobrar mesada de R$ 50 mil ao ex-governador Ivo Cassol (PP). A parlamentar foi deputada de 2004 a 2008. Na época, o Poder Legislativo era presidido pelo ex-deputado Carlão de Oliveira (PTB), que hoje também se encontrado foragido da Justiça. Ela foi gravada pedindo propina aos parlamentares e a notícia ganhou repercussão na mídia nacional.

Para a realização de diligências para localização da ex-deputada, o Ministério Público de Rondônia contou, em alguns momentos, com o apoio do Gaeco do Ministério Público do Rio de Janeiro e da Polícia Federal, em Rondônia.

Durante a deflagração da operação, em 2016, foram determinados, inicialmente, o cumprimento de sete mandados de prisão expedidos pelo Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, nos autos dos processos nº 0102967-33.2006. 822.0000 e 2000215-90.1999. 822.0000, em desfavor dos ex-deputados Marcos Antônio Donadon, João Batista dos Santos, João Ricardo Gerólomo de Mendonça, Haroldo Franklin de Carvalho A. dos Santos, Ronilton Rodrigues Reis, Daniel Neri de Oliveira e Ellen Ruth Cantanhede Salles Rosa, todos condenados pela prática dos crimes de peculato, quadrilha, corrupção passiva e concussão, cujas penas em alguns casos chegaram até  17 anos de reclusão. Trata-se, ainda, dos efeitos das condenações obtidas na conhecida Operação Dominó que estavam suspensas, aguardando o julgamento dos recursos nas Cortes Superiores de Justiça.

Por Assessoria

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