Porto Velho/RO, 28 Março 2024 18:27:30

Carlos Sperança

coluna

Publicado: 20/05/2017 às 06h30min

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A falta de consenso

E a população brasileira vai pagando o pato com o elevado índice de criminalidade que só tem aumentado no País.

Enquanto os deputados federais e especialistas em segurança pública divergem sobre a unificação das polícias Civil e Militar no País, a proposta se arrasta e a população brasileira vai pagando o pato com o elevado índice de criminalidade que só tem aumentado no País.

A questão da unificação foi debatida durante a semana na Câmara dos Deputados. As divergências ficaram bem claras na comissão destinada à unificação das polícias, numa reunião convocada pelo deputado Edson Moreira (PP-MG) que defende que a ideia que a unificação deve ser implantada o quanto antes.

O deputado Gonzaga (PDT-MG) defende a implantação de um ciclo completo entre as polícias. Ressalta que a Polícia Militar atua na prevenção e na repressão, enquanto a Polícia Civil faz a investigação. No ciclo completo ambas atuariam de forma plena desde o início da ocorrência.

Já os especialistas em segurança afirmam que a medida é inviável no momento e enquanto o sistema de justiça criminal (polícias, MPs, Judiciário) não se aproximar da população a unificação não funcionará.

As negociações

Por trás de um presidente cada vez mais isolado e sem força para continuar no cargo, nos bastidores a renúncia de Michel Temer (PMDB) já é negociada. Tal como Dilma Rousseff que foi cassada, mas manteve os direitos políticos, Temer segue a mesma toada até quando puder, enquanto as pressões para ser apeado do poder aumentam no Congresso Nacional, na base governista e nos movimentos sociais. A renúncia é questão de tempo.

A catimba de Temer

Temer está catimbando o jogo para negociar em condições favoráveis sua saída. No Brasil, para se punir alguém a coisa tem que ser negociada e o vilão, no caso de ter o rabo preso da classe política, autorizar a punição. Lembro alguns casos da Assembleia Legislativa de Rondônia, quando alguns deputados foram “punidos”. E só foram punidos depois de acerto$.

Caos na saúde

Com o caos atingindo a saúde em todas as esferas, municipal, estadual e federal, o município de Porto Velho carece de soluções. Na busca de parceria, o prefeito Hildon Chaves (PSDB) busca entendimento com o secretário de Estado da Saúde, Willians Pimentel (PMDB), para que as coisas sejam agilizadas. O gerenciamento ficará por conta de quem? De Nero Pimentel?

Arrotando caviar

Sem times sequer na série C do Campeonato Brasileiro, o futebol de Rondônia come pão dormido e arrota caviar. Nos últimos anos a mania é fundar times com nomes dos grandes esquadrões estrangeiros, como o Barcelona (em Vilhena) e o Real (em Ariquemes). Agora, surge outra equipe com nome pomposo para disputar o campeonato profissional. O Saint German, de Ji-Paraná. Arre!

Enfim, um acordo

Nem derrotados nem vencidos, e o governador Confúcio Moura e o prefeito HIldon Chaves finalmente chegaram a um acordo no tocante ao projeto de esgotamento sanitário e à futura rodoviária de Porto Velho. A fogueira de vaidades foi apagada e quem ganha é a capital, que diante de uma Caerd falida, poderá contar através de PPPs, como desejava o prefeito tucano, tocar adiante as obras de água e esgoto.

Via Direta

***Novo enigma entre os políticos de Rondônia: quem é aquele conhecido nos bastidores como o “pegador de ovelhas”? *** Não confundir com o “Boto” da bacia Leiteira ***Depois de uma chuva de reclamações, as autoridades começaram a trabalhar na movimentada Estrada da Penal que dá acesso a Cojubinzinho, Aliança e São Carlos. *** Já falta água em algumas regiões da zona Leste da capital *** Os moradores dependem de bicas públicas e privadas.


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sobre Carlos Sperança

Um dos maiores colunistas político do Estado de Rondônia. Foi presidente do Sinjor. Foi assessor de comunicação do governador José Bianco entre outros. Mantém uma coluna diária no jornal Diário da Amazônia.

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