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Diário da Amazônia

Falta de recursos afeta a segurança, destaca ministro

Raul Jungmann disse que sem recursos a segurança nacional fica comprometida.

Por Agência Brasil
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Publicado: 11/08/2017 às 06h00min

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, disse na manhã de ontem que a situação da segurança nacional no mês de setembro será “crítica” caso os recursos financeiros da área não sejam descontingenciados pelo governo.

Raul Jungmann lembrou que para agosto houve uma liberação emergencial de recursos e que, por conta disso, o Ministério da Defesa ainda não teve suas atividades afetadas. “Nas Forças Armadas tivemos liberação emergencial para cobrir o mês de agosto, mas o mês de setembro é crítico. Precisamos, de fato, que haja descondicionamento dos recursos financeiros. A promessa da equipe econômica é resolver até setembro, se não chegarem novos recursos, teremos problemas”, adiantou.

Sobre a crise de segurança no Rio de Janeiro, o ministro disse que a situação no momento é de “entressafra”. “Não estamos parados. Muito pelo contrário, estamos fazendo operações de inteligência. Muito em breve, como sempre digo, teremos uma sucessão de novas ações.”

O ministro Jungmann disse que está em conversa com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, para que “no mais breve prazo possível o País tenha uma agenda legislativa que vise produzir ou aperfeiçoar leis para reduzir a criminalidade não só no Rio de Janeiro, mas também em todo Brasil”. Nesse sentido o ministro destacou, por exemplo, a necessidade de uma legislação que agrave as penas para quem for pego portando ou armazenando fuzis. “Um dos grandes problemas do Rio de Janeiro é a letalidade dos fuzis. Não é possível que o Rio continue convivendo com essa grande quantidade de armas e que o crime organizado disponha desse poder de fogo.”

Segundo o ministro, há vários projetos em tramitação no Congresso a esse respeito. “Temos que apostar no melhor ou em substuitivo geral. Isso não resolve tudo, o que resolve é inteligência”, ressaltou. Outra medida que considera indispensável é a manutenção da Operação Rio de Paz até o último dia do governo Temer.

Perguntado sobre de que maneira o Congresso Nacional, que elegeu a segurança como uma das prioridades para o segundo semestre, poderia contribuir para melhores resultados, o ministro disse que em dois campos: no orçamento e na harmonização de legislação de fronteiras.



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