Porto Velho/RO, 18 Abril 2024 22:08:24

Falta planejamento para o Norte do Brasil

Quanto à hidrovia do rio madeira, sem previsão. O ibama retardou o processo de dragagem do rio madeira, em Porto Velho.

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Publicado: 03/09/2017 às 06h30min

O País já demonstra sinais de recuperação da economia e, isso, claro, impulsiona obras estruturantes que possibilitam a retomada do crescimento. O incentivo às atividades produtivas, logística e reforço de programas sociais demonstra que o Brasil está no rumo certo.

Em todo este cenário, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) tem papel fundamental e beneficia diretamente milhões de pessoas. A transparência na aplicação dos recursos e a diversidade de frentes de atuação tornam o PAC a principal iniciativa de governança e infraestrutura do País.

No eixo de infraestrutura logística, em rodovias foram investidos expressivos recursos para obras de duplicação e adequação, abrangendo 3.337 quilômetros, além de pavimentação e construção de estradas, que somam 5.328 quilômetros, tudo isso, como parte de importantes investimentos no setor de infraestrutura logística.

No setor ferroviário, as obras da Ferrovia Norte-Sul Extensão Sul encaminham-se para a conclusão o que possibilitará a concessão deste importante corredor logístico ligando as regiões Sudeste, Centro-oeste e Nordeste. Quanto às hidrovias, o destaque de 2017 foi a assinatura do contrato para a realização do derrocamento do Pedral de Nova Avanhandava, na hidrovia Tietê-Paraná, próximo às hidrelétricas Três Irmãos e Ilha Solteira, que contribuirá para a navegabilidade da hidrovia mesmo em períodos de baixa incidência de chuvas.

O texto acima consta no relatório produzido pela equipe econômica do governo e responsável pelo andamento das obras do PAC, no qual o Diário teve acesso. No documento, não encontra informações sobre investimentos na região Norte de grande importância para a economia. A única proposta de investimentos que contempla em parte o Norte do Brasil é o plano de concessão de rodovias, no qual garante a privatização da BR-364, no trecho entre Rondônia e Mato Grosso.

A rodovia federal enfrenta um dos piores momentos em decorrência do número de carretas envolvidas em acidentes. A solução seria a duplicação da pista, o que não deve acontecer nesse primeiro momento. A ideia do governo é duplicar apenas no trecho de 22 quilômetros entre Vilhena e a divisa do Mato Grosso.

Quanto à hidrovia do rio Madeira, sem previsão. Os recursos existem, mas o atrasado do Ibama retardou o processo de dragagem do rio Madeira no treche entre Porto Velho e Humaitá (AM). Como se percebe, falta uma política séria para o Norte.



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