Porto Velho/RO, 21 Março 2024 22:28:11
RONDÔNIA

Família recebe casa do morar melhor e negocia venda pela internet

O caso chegou a Secretária de Habitação na última segunda-feira. logo após a entrega das chaves

Por Redação Diário da Amazônia
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Publicado: 22/06/2018 às 09h13min | Atualizado 22/06/2018 às 09h33min

Foto: Secom

Família sorteada com apartamento no residencial Morar Melhor, localizado na zona Sul de Porto Velho, negociava a venda do imóvel pela internet com outro comprador.

Sem querer ser identificado o rapaz conta que realizou a inscrição no programa, mas não conseguiu. O rapaz que mora de favor na casa de um amigo, ficou quatro dias na fila de espera, mas não foi contemplado pelo programa.  Foi quando um amigo informou que um homem estaria vendendo um apartamento no mesmo residencial que ele havia se inscrito, por um site de compras na internet. Interessado em ter novamente a oportunidade de morar no residencial, ele resolveu investir no apartamento que estava a venda por R$: 36 mil reais.

“O meu amigo estava procurando casa pra alugar no OLX, este cara estaria anunciando uma casa , mas o meu amigo não gostou, foi quando ele ofereceu um apartamento, quando o meu amigo me falou de onde era o apartamento eu fiquei muito pensativo, pois as chaves ainda não tinham sido entregues, tinham sido apenas sorteado os endereços. Peguei o contato dele e no dia 15 ele me mostrou as chaves, o apartamento estava sendo negociado por R$: 36 mil reais”.

O fato é que o imóvel não foi comercializado, pois é oriundo de um programa do Governo do Estado.  O caso foi descoberto pela a Secretaria Estadual de Habitação nesta segunda-feira, quando as chaves foram entregues, como explica o coordenador de Habitação da Secretaria de Assistência e do Desenvolvimento Social (Seas), José Carlos Gadelha,.

“Colhemos de forma anônima a denuncia com relação ao processo de comercialização desta unidade habitacional, fizemos uma ocorrência policial junto da delegacia lá da área do Morar Melhor e já encaminhamos documentos ao Banco do Brasil, mais especificamente a agência de negócios, a superintendência e ao SENOP em São Paulo, solicitando o destrato contratual para que esta unidade possa ser passada realmente a uma família que precise”, disse Gadelha.

Ainda segundo o coordenador, a  família também está impedida definitivamente de realizar a mudança e até as chaves do imóvel já foram trocadas.



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