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Diário da Amazônia

“Feira do Sol” Nasce Para Todos

“A nossa intenção é boa e o que precisamos é de apoio para deixar a coisa bonita.”

Por João Zoghbi Diário da Amazônia
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Publicado: 15/01/2017 às 06h30min

Há oito anos é realizada a “Feira do Sol do Madeira” coordenado pela Aacesa/Associação Artes Cultural e Sustentável da Amazônia. Trinta e três expositores e produtores de artesanato variável: crochê, material reciclável, sementes, camisetas de estampa regional e o artesanato indígena se mantêm com muita garra, dedicação, talento e trabalho digno. Sobretudo, vivendo desses produtos originais com a matéria-prima retirados de insumos da floresta e reciclagem antes de descartados no meio ambiente. Transformado em sonhos e delicadamente arrumados em prateleiras, cavaletes e expostos ao público nas barracas, que infelizmente já desgastadas pelo tempo, na esperança de que um dia algum órgão público faça um “patrocínio milagroso” à renovar o aspecto estético e deixar com mais visibilidade esse grande projeto renovável, sustentável e social que um dia saiu dos “discursos” e do papel se tornando uma referência juntamente com a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré.

Segundo a artesã e vice presidente da Aacesa, Marlene Marques, esclarece que as feiras acontecem desde 2005 aqui em Porto Velho, “o grupo se estruturou para expor na Ferom/Federação Rondoniense de Mulheres, em seguida nas feiras do Produtor Rural, nas praças Getúlio Vargas, Marechal Rondon e do Prédio do Relógio, depois na beira do rio Madeira e enfim, aqui no Galpão 2 da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré.” Além de perseguidos pelos implicantes “amigos da estrada de ferro” e os “ativistas obsessivos” que buscam acabar com os projetos que estão dando certo por questões pessoais, “ainda enfrentamos, além dos que não querem a gente aqui, de jeito nenhum tem os marginais e vândalos que fazem da praça Madeira-Mamoré um verdadeiro caos.” Conclui, Marlene.

Procuramos no mesmo dia 9, segunda-feira, o presidente da Funcultural, Antônio Ocampo Fernandes, que nos concedeu alguns minutos de seu tempo, além de esperança aos artesãos, garantiu a permanência da “Feira do Sol” no Galpão 2 da Madeira-Mamoré: “Eu sou a favor que eles fiquem lá, sempre defendi isso, até uma nova estruturação, então isso não vai acontecer em seis meses. Essa perspectiva de mudanças pode ocorrer a partir de 2018. Esse ano podem ficar tranquilos que tá garantido a permanência deles lá,” reafirmou o presidente, Ocampo.

Para Antônio Félix, presidente da Aacesa, além da expectativa de dobrar o número de expositores na feira até o próximo ano se posicionou otimista em relação a nova administração municipal à melhoria da Feira do Sol. “Eu estou muito otimista e animado com tudo isso até porque o prefeito é ligado a educação, a cultura e acredito que ele vai incentivar e o presidente da Funcultural tem tudo pra fazer isso, creio que o coração dele é porto-velhense e Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. Ele vai batalhar muito por isso aqui e no outro ano por essa época estaremos falando de uma coisa maravilhosa, só nota dez, essa é a minha esperança, vai melhorar bastante,” enfatizou o presidente Félix.



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