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Diário da Amazônia

Financiamento do Pronaf viabiliza projeto de aviário

O projeto do aviário em espigão do oeste foi o único contemplado com recursos financeiros do pronaf no estado.

Por Redação Diário da Amazônia
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Publicado: 20/08/2017 às 07h25min

O aviário proporcionará novas oportunidades de trabalho e aprendizagem na região

Com investimento viabilizado com recursos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), o agricultor familiar Jober Ril conseguiu instalar o primeiro alojamento de pintinhos de corte em sua propriedade. Equipe do Escritório da Emater Rondônia em Espigão do Oeste acompanhou todo o processo de instalação do alojamento de pintinhos. Animado, Jober Ril afirma que o projeto, que considera audacioso, trará novos horizontes para ele e sua família, além de contribuir para a criação de novas oportunidades de trabalho.

A implantação do aviário na propriedade da família Ril foi o único financiado com recursos do Pronaf no estado pelo Banco da Amazônia (Basa) em integração com grupo Globoaves, em Espigão do Oeste. “Foi um grande desafio para as partes envolvidas desde a elaboração do projeto, em 2015, adequação do projeto no orçamento previsto e assistência técnica constante da empresa que acompanhou a implantação até a aprovação final da construção agora em 2017”, explica o extensionista Samuel Borges, da Emater-RO.

A propriedade da família de Jober Ril possui pouca aptidão para a pecuária e a inclusão produtiva, através da implantação de um aviário, veio ao encontro de seus anseios produtivos. A avicultura comercial criou novas oportunidades de trabalho, como por exemplo, para o jovem Rian Ril, filho do casal, recém-formado em técnicas agrícolas e que agora pode aplicar seu aprendizado na propriedade da família. A parceria, que integra indústria e avicultores, tem apresentado excelentes resultados em Espigão do Oeste, onde o grupo Globoaves está instalado. Na integração, os avicultores oferecem a infraestrutura (o espaço na propriedade com água e energia elétrica) e a mão de obra, enquanto o grupo subsidia os insumos (ração, vacinas e medicamentos) necessários ao bem-estar animal. O ciclo de produção começa a partir do alojamento dos pintinhos e dura cerca de 40 dias até o abate.

Para o extensionista Samuel Borges, a parceria foi fundamental para execução do projeto. “Por ser inovador, traz produção tecnificada e profissionalizada aos agricultores familiares”, acentuou. Segundo ele, o acompanhamento técnico especializado da empresa integradora, somado à assistência técnica oferecida pelo governo estadual, através da Emater-RO, proporciona um manejo adequado dos frangos do confinamento, em larga escala e bom desenvolvimento, resultando em grande produção de proteína animal. “Esse é um fator determinante na remuneração do produtor e certamente trará boa lucratividade para o sustento da família”, complementou.



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