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Diário da Amazônia

Focos de ferrugem asiática ameaçam a produção de soja

Países vizinhos como o Paraguai também sofrem com a doença, que traz prejuízos para os sojicultores.

Por Assessoria
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Publicado: 18/02/2018 às 06h35min

Lavouras de soja correm riscos por conta da ferrugem

Entre os Estados brasileiros ocupados atualmente com sojicultura, Mato Grosso é o 3º com maior número de focos de ferrugem asiática nesta safra. A doença fúngica que provoca o desfolhamento das plantas e impede a formação dos grãos foi constatada em 18 municípios, sendo que em dois deles – Alto Araguaia e Alto Garças – a ocorrência foi em soja voluntária. Até agora foram contabilizados 42 focos de ferrugem asiática, espalhados por lavouras nos municípios de Tabaporã, Querência, Cláudia, Comodoro, Vera, Nova Mutum, Lucas do Rio Verde, Santo Afonso, Sapezal, Nova Ubiratã, Diamantino, Primavera do Leste, Campo Novo do Parecis, Campo Verde, Sorriso e Tangará da Serra. Estes dois últimos lideram as ocorrências, respectivamente com 6 e 9 focos da doença.

Entre os 11 Estados produtores de soja com registros de ferrugem asiática na safra 2017/2018, dois detêm o maior número de focos da doença. No Paraná são 108 ocorrências e no Rio Grande do Sul 46, segundo informações do Consórcio Antiferrugem. No total, são computadas 306 ocorrências da doença na atual safra, até a última sexta-feira. Durante a safra 2016/2017 foram registrados 415 focos em todo o País. Países vizinhos como o Paraguai também sofrem com a doença, que traz prejuízos para os sojicultores.

Segundo o diretor técnico da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Wanderlei Dias Guerra, é preciso ainda ter cuidado no momento da colheita para não disseminar o fungo da ferrugem asiática para outras partes da lavoura, nas propriedades onde já foi registrado foco da doença. (PORTAL DO AGRONEGÓCIO)



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