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Diário da Amazônia

Gres Império do Samba, chama que ilumina a vida

No ano que a Império do Samba volta à elite do carnaval de Porto Velho e desfila no Grupo Especial, vai contar um pouco da “História e..

Por Sílvio Santos Diário da Amazônia
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Publicado: 22/02/2018 às 05h30min

No ano que a Império do Samba volta à elite do carnaval de Porto Velho e desfila no Grupo Especial, vai contar um pouco da “História e Mitos do Fogo”. “De forma resumida, mostraremos alguns fatos importantes da história da humanidade relacionada ao fogo, sua descoberta e aplicação”, disse a responsável pela pesquisa Marycianne.

Desenvolvimento do Tema

Rasgando o céu, o sol, o astro que ilumina a via láctea, labaredas de fogo,dançam no universo para espantar a escuridão.

Destinado a sair das sombras, surge o homem primitivo e no embate das pedras e na dança dos gravetos, conhece a evolução.

A descoberta do fogo pelo homem primitivo provoca alterações físicas, demográficas e sociais na humanidade, o fogo deu ao homem pré-histórico o poder de iluminar a escuridão, dominar os animais, cozer os alimentos e sobreviver ao frio. Foi as chamas um dia dominada que deu novas vidas à vida humana.

As formas mutáveis do fogo com suas cores variadas, calor e luz sempre geraram fascínio nas antigas civilizações, mitos e alquimia.

Ao dominar o fogo, surge a ciência e o início da revolução industrial, forjam os metais. Inventam as máquinas e as ferramentas. Luz, tochas, candelabros e velas, o fogo que ilumina nosso amor, transformando nossa vida e velas, o fogo que ilumina nosso amor, transformando nossa vida em uma festa de cores e calor, aquecendo nossos corações no carnaval.

O fogo e a centelha de divindade que brilha e purifica a vida dentro de cada um de nós. Fogo, elemento que gerou muitas lendas sobre encantados que cospem fogo e seres do nosso folclore, é a chama que aquece, ilumina e reacende nossas esperanças por um futuro melhor.

Com diferentes nomes Grécia e Roma cultuavam os mesmos deuses do fogo, Hefesta (ou vulcano) era o deus do fogo e das erupções vulcânicas e Hestia irmã de Zeus, deusa do fogo, Héstia era guardiã da chama sagrada e eterna, que se transformava em labaredas no monte olimpo quando as cidades disputavam competições que deram origem aos jogos olímpicos.

O fogo ajudou a forjar o progresso nas caldeiras da revolução industrial, siderúrgica e a metalurgia produziram riquezas e o desenvolvimento das nações. Surgem as grandes máquinas a vapor cuja fonte de energia era o carvão, a partir da queima do carvão foi possível transformar a energia liberada em outro, que impulsionasse máquinas a fazerem tarefas.

O fogo que arde também ilumina, as luzes primitivas eram obtidas de lascas de madeiras resinosas embebidas em gordura animal, óleo ou sebo, que serviam como tochas. Até que surgiu a vela primitiva que era feita de um pavio de estopa no Egito antigo, as velas foram empregadas em rituais nos templos.

Do imaginário popular surgem seres fantásticos e enigmáticos do nosso folclore popular, mula sem cabeça e o curupira.
Nos vilarejos e arraiais, bandeirinhas tremulam, são os festejos, expressões de cada lugar, o fogo faz a festa na fogueira de São João, onde balões clareiam as noites no sertão, fogos de artifícios iluminam o céu e inicia a celebração.

Na luta para dominar o fogo entra em cena os Bombeiros, verdadeiros anjos que combatem incêndios e salvam vidas, são os Bombeiros do Ritmo e da Alegria, que se deixam consumir pela euforia do SAMBA.

Pesquisa e tema: Marycyanne, João Big; Carnavalesco: João Big



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