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Grito dos Excluídos alerta sobre mazelas

O movimento conta com o apoio dos movimentos sociais, religiosos e sindicatos.

Publicado: 07/08/2017 às 05h00

Manifestação acontece todos os anos no dia em que se comemora a independência do Brasil

Com o tema “Vida em Primeiro Lugar”, o 23° Grito dos Excluídos, marcado para acontecer no dia 07 de setembro, traz à tona a questão das reformas apresentadas pelo atual governo, e estimula a população a ir em busca de direitos na rua.

Na última semana a arquidiocese de Porto Velho realizou uma coletiva de imprensa para apresentar o 23° Grito dos Excluídos, a campanha foi apresentada pelo arcebispo Dom Roque Poloschi, alertando sobre a importância do evento, que defende a vida, esperança e a dignidade ameaçada da população. Dom Roque afirmou durante a coletiva que o grito não é para a igreja e sim para o povo. Em seguida foi vez do padre Juquinha, que é articulador da campanha e responsável pelas pastorais, e finalizando as apresentações foi a vez do Francisco Kevin, líder do movimento dos atingidos por barragem.

“Por direitos e democracia, a luta é todo dia”, sendo lema adotado este ano, o grito dos excluídos é um evento protagonizado pela igreja católica nacionalmente, com o objetivo de proteger a vida dos indivíduos marginalizados pela sociedade, denunciando sua estrutura excludente regida pelo sistema capitalista neoliberal.

Sobre a importância da campanha para a população de Porto Velho o líder do Movimento dos Atingidos por Barragem, Francisco Kelvin diz:

“Alertar e convocar a população a ir às ruas e se mobilizar perante aos grandes ataques que estamos tendo na democracia e aos direitos da classe trabalhadora. Aqui em Rondônia nós temos uma conjuntura muito difícil, de conflitos no campo, e neste curto espaço já podemos ver os danos que isso já causou no Estado, a Universidade Federal de Rondônia só tem dinheiro para funcionar até setembro, mais de vinte mil Bolsa Família foram cortados, então precisamos discutir com a população o que está acontecendo com os nossos direitos, e para isso o Grito dos Excluídos vem para mostrar os caminhos para reunir esta parcela da população e firmar esta luta”, disse Francisco.

Por Jaylson Vasconcelos Diário da Amazônia

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