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Diário da Amazônia

Hidrovia do Madeira amplia mercado interno

Nova empresa de navegação de cabotagem tem como foco portos brasileiros.

Por Secom
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Publicado: 14/04/2018 às 11h13min | Atualizado 14/04/2018 às 12h46min

Foto: Ésio Mendes/Secom

A empresa Mercosul Line, especialista em navegação de cabotagem, que tem como foco portos brasileiros, apresentou nesta semana, em reunião na Federação das Indústrias de Rondônia (Fiero), em Porto Velho, novas alternativas para o mercado interno no Estado. Para o governador Daniel Pereira (PSB), que participou do evento, trata-se do início de um novo tempo em Rondônia, uma vez que a iniciativa contribui para tornar o frete mais competitivo e garantir mercados para os produtos regionais.

A Mercosul Line atua em mais de 12 portos e tem escritórios em Santos, São Paulo, Manaus, Recife e Itajaí. A empresa foi adquirida recentemente pelo grupo CMA CGM, líder mundial em transporte marítimo, e que tem escritório em Porto Velho.

“Rondônia é um Estado novo e tem problemas, mas tem pressa em encontrar logo as soluções”, afirmou Daniel Pereira na presença de industriais de vários segmentos e convidados da Fiero.

A nova operadora da hidrovia do Madeira, segundo o governador, traz alternativa a novos mercados para os produtos de Rondônia, sobretudo o comércio interno.

“Fazer negócios no mercado interno é mais complicado que vender para o Japão, por exemplo, e isto precisa ser corrigido”, acrescentou Daniel Pereira, destacando que é o momento de apostar em novos modelos de relações comerciais, pois o custo operacional é inviável internamente.

RESPEITO

Na busca por soluções para o desenvolvimento, segundo o governador, uma das tarefas é mostrar ao governo central que Rondônia não é um Estado de segunda categoria, tampouco território federal. “Não nos tratam com o devido respeito”, lamentou.

Para Marcelo Thomé, presidente da Fiero, a bandeira da logística é determinante para o desenvolvimento do Estado. O estabelecimento da Mercosul Line na rota de cabotagem a partir de Porto Velho contribui, segundo ele, para posicionar os produtos exportados pelo Estado no mercado interno.



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