O serviço de ressonância magnética só era oferecido na capital e em Vilhena
A secretaria de Saúde do Estado entregou na manhã de sexta-feira (19) para o Hospital Regional de Cacoal, a primeira máquina de ressonância magnética 100% pública do Estado de Rondônia, a cerimônia de entrega foi feita no auditório do próprio hospital. No Estado, o serviço de ressonância magnética só era oferecido na capital, Porto Velho e no Sul do Estado, em Vilhena, entre uma parceria público privado.
Esperando por um exame de ressonância magnética há mais de um ano e meio, o aposentado Durvalino Splendore, foi o primeiro paciente a utilizar o serviço. Ele conta que há muitos anos sofre com dores profundas na coluna e o médico solicitou o exame, sem condições financeiras para custear a ressonância de forma particular, o aposentado precisou esperar pelo público.
“Eu já fui diagnosticado com problema de coluna, mas o médico pediu a ressonância para saber em qual grau está o problema. Acredito que com o exame ficará mais fácil do médico realizar o tratamento indicado”, acredita Durvalino.
Solução
Com a entrega do equipamento, os pacientes que necessitarem do exame não precisam mais se deslocar para municípios vizinhos, já que o Hospital Regional de Cacoal, recebeu um equipamento de última geração para fazer o procedimento.
“Esse equipamento é o melhor na realização de exames de imagem de alta complexidade. É melhor que raio-X, ultrassom, enfim, mas é preciso critério. Antes do médico indicar o exame de ressonância, todas as demais opções já devem ter sido usadas”, explicou o secretário de saúde do Estado, Williames Pimentel.
Expectativa e recursos
O equipamento vai atender pacientes de Cacoal e região. A expectativa da Secretaria Estadual de Saúde é que sejam realizados em média 460 exames de ressonância magnética por mês. “Com essa máquina em Cacoal nós vamos conseguir encurtar as distâncias, as pessoas não precisaram ser encaminhadas para outros municípios”, destacou o secretário
A máquina custou para os cofres públicos R$ 4,5 milhões, e foi comprada com recursos do Estado e também de emenda parlamentar.
