O serviço de mototáxi entrou na disputa de passageiros com os taxistas; eles temem pela concorrência de clientes
Na manhã da última segunda-feira (27), a Assembleia Legislativa realizou uma audiência pública, presidida pelo deputado estadual Jesuíno Boabaid (PMN), que discutiu a instalação do sistema de transporte Uber em Rondônia com a participação da classe de taxistas e mototaxistas, além de parlamentares como o deputado estadual Hermínio Coelho (PDT), deputado estadual Léo Moraes (PTB), vereadores Ada Dantas (PMN), Joelna Holder (PMDB) e Da Silva do Sinttrar (PSB) e o secretário da Secretaria Municipal de Trânsito (Semtran), Marden Negrão que defenderam seu posicionamento sobre a polêmica.
Como o tema diverge opiniões, durante a audiência pública, não foi diferente. Os deputados Hermínio Coelho e Léo Moares, se posicionaram contra a implantação, por alegarem que caso venha a ser implantado, o serviço afetará os trabalhadores já existentes do segmento e pela falta de estrutura que o Estado ainda se faz carente. Já o defensor público Carlos Ernesto, diz que o Poder Legislativo Estadual não pode proibir somente a União. Já para o defensor público Gilberto Leite, o motivo do sistema ter ganhado tanta força no País seria pela quantidade de reclamações que há em torno dos serviços dos taxistas. As autoridades presentes concluíram, por fim que o Uber não trará benefícios ao Estado ou a Porto Velho. Os parlamentares então enviarão uma ata ao Congresso Nacional, manifestando-se contra a instalação do serviço em Rondônia.
Enquanto alguns centros já regulamentaram o serviço, como São Paulo e Brasília, nos outros, está dividindo opiniões e gerando polêmica. O Ministério Público Federal (MPF) quer resolver a questão: a proposta é criar uma regulamentação federal para empresas como o Uber e desregulamentar o táxi de forma gradativa, permitindo a livre entrada de motoristas de táxi no mercado.
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