Porto Velho/RO, 20 Março 2024 08:20:53
Diário da Amazônia

Incêndio destrói centro infantil em São Francisco

Centro de Educação Infantil funcionava no local para atender às 10 crianças.

Por Fernando Pereira Diário da Amazônia
A- A+

Publicado: 17/03/2017 às 05h15min

Por conta do incêndio, as crianças da comunidade não estão estudando por falta de local

Na madrugada do último domingo (12) os moradores da comunidade quilombola Santo Antônio, localizada à margem do rio Guaporé, no município de São Francisco do Guaporé, viveram uma situação dramática devido a um incêndio que destruiu quase por completo o Centro de Educação Infantil que funcionava no local para atender às dez crianças da comunidade.

Desde o dia do incêndio, as crianças da comunidade não estão estudando, pois além de o incêndio ter destruído o Centro de Ensino, queimou todo o material didático utilizado para a aplicação das aulas. “Quem fez esse tipo de coisa deixou um prejuízo grande, pois queimaram todos os 70 livros que a professora usava para dar aula e todas as dez mesas com cadeiras usadas para os alunos se sentarem para aprender. É uma situação lamentável, pois essa situação trouxe medo para a comunidade, porque não sabemos quem ou porque fez esse ato maldoso”, disse Juraci Nogueira, líder da comunidade.

O Diário entrou em contato com Marluce Gabriel, secretária de Educação do município de São Francisco para falar quais serão as medidas adotadas para resolver a situação dos alunos que estão sem estudar.

“Na próxima segunda-feira (20) uma comitiva tanto da secretaria de educação quanto de vereadores, fará um levantamento para podermos repor os materiais que foram destruídos, assim como as mesas e cadeiras utilizadas pelos alunos. Nós ainda não temos condições financeiras para poder realizar a construção de um novo Centro de Educação, mas iremos contar com o apoio da comunidade para que essas aulas possam acontecer numa varanda ou na casa de alguém, pois sem estudar essas crianças não podem ficar. Transferí-las para a cidade é inviável, pois além de ser muito longe, as pessoas só saem de lá pelo rio Guaporé, o que demandaria uma logística onerosa. Mas nos próximos meses vamos estudar um meio de solucionar o problema”, declarou.



Deixe o seu comentário