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RONDÔNIA

Itamaraty sem notícia de brasileiros

Rondoniense morre afogado no México tentando uma travessia ilegal para os Estados Unidos.

Por Woarlen Watanabe Diário da Amazônia
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Publicado: 18/03/2017 às 05h25min

Barcellos estava com o grupo de brasileiros; Itamaraty informou ao Diário que não tem informações sobre grupo

No início do ano a mídia noticiou o desaparecimento de um grupo de brasileiros que embarcou até Nassau, capital das Bahamas, de onde partiu para a travessia. Nesse grupo estavam três rondonienses, dentre eles, Júlio Barcellos, que morreu afogado ao tentar fazer uma travessia ilegal para os Estados Unidos pelas águas do Rio Grade, no Méximo.

Em contato com o Itamaraty a reportagem do Diário foi informado que não se tem informações sobre o paradeiro do restante do grupo.

Júlio Barcellos, de 35 anos estava sem mandar notícias desde fevereiro e a confirmação da morte foi feita na última segunda-feira (13) pelo Ministério das Relações Exteriores – Itamaraty, que segue acompanhando o caso.

O último contato com a  família foi feito no dia 25 de fevereiro, quando ele se preparava para fazer a travessia, afirma o irmão, Ananias Barcellos.

“Foi tudo muito rápido a nossa conversa, mas ele demonstrava confiança e disse que estava passando por Monterrey e que iria desligar o telefone para em seguida poder iniciar a tentativa de atravessar o rio”, disse o irmão, que hoje reside no interior de Rondônia.

A confirmação da morte do jovem foi feita na segunda-feira (13) pelo Itamaraty, que por volta das 15h entrou em contato com o irmão de Julio.

Corpo já estava sem vida

“Recebi uma ligação do Itamaraty por volta das 15h me disseram que havia um corpo de um homem não identificado em uma funerária na cidade de Monterrey e então enviei algumas fotos a eles, onde posteriormente foi confirmado que se tratava do meu irmão”, explicou.

Segundo o Itamaraty o corpo foi encontrado já sem vida e sem perfuração os lesões o que leva a hipótese da morte ter sido por afogamento durante a travessia.

O irmão contou que seria a segunda vez que Júlio tentaria a travessia ilegal para os EUA. Na primeira tentativa consegui passar para o lado americano, viveu no país durante  nove anos e retornou para visitar os parentes.

O corpo do rondoniense ainda não foi trazido para o Brasil, devido a falta de recursos financeiros. Mas a família afirma que o velório e o sepultamento será feito em Jaru.



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