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Carlos Sperança

coluna

Publicado: 21/06/2018 às 10h59min

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Jogada de mestre?

Com a infraestrutura brecada por requerer inaugurações a longo prazo, a política imediatista e confusa do governo federal tem sido..

Com a infraestrutura brecada por requerer inaugurações a longo prazo, a política imediatista e confusa do governo federal tem sido cortar recursos das mais diversas áreas para dar uma satisfação ao clamor que leva à discutível equação “repressão+prisões=segurança”.

Razões ao clamor não faltam: a desigualdade renitente, a miséria reincidente e o desemprego recalcitrante produzem uma penca de justificativas para o medo. A vida noturna se reduz, milícias e crime organizado disputam os territórios urbanos, balas perdidas cortam os ares. Muitos morrem e a cada morte há comemorações (“bandido bom é bandido morto”) ou lamentações (“queremos mais policiais).

Ao contrário do que o governo esperava, a “jogada de mestre” da intervenção militar no Rio de Janeiro ficou longe de chegar a resultados satisfatórios. Como a pedir ao próximo presidente aval à “jogada”, o ministro da Segurança, Raul Jungmann, quer mais um ano de intervenção.

O cenário que a mídia aponta como dramático, o Rio de Janeiro, onde se deu a “jogada”, tira do jogo da melhor alocação de recursos as regiões em que o tráfico e o crime organizado atuam sem tantas testemunhas, em situação ainda pior que a do RJ como a Amazônia.
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Usina de Tabajara

Os borburinhos em torno da implantação já no mês que vem dos canteiros de obras para a construção da Usina Hidrelétrica de Tabajara em Machadinho do Oeste, no Vale do Jamari, já estão atraindo para lá dezenas de operários da construção civil desempregados na capital. E a partir de agora a tendência da cidade é espichar com os novos loteamentos lançados.

Vento em popa

Tão criticado em anos passados, o DNITT de Rondônia vai de vento em popa em 2018. Além da conclusão do viaduto da Avenida Campos Sales com a BR-364, o órgão federal segue os trabalhos de dragagem no Rio Madeira dentro do cronograma pelo segundo ano seguido. Também a construção da ponte na altura do Abunã corre dentro dos prazos já divulgados. Só falta agora a restauração da famigerada BR- 364.

Eleições 2018

Com o senador licenciado Ivo Cassol (PP-RO) fora do páreo na disputa pelo governo do estado e há poucos dias dele iniciar o cumprimento de pena alternativa em Brasília, a aliança PP/PR/PSDB procura novos nomes para assumir a tarefa de concorrer ao governo de Rondônia. Os nomes cogitados são Expedito Junior (PSDB), Carlos Magno (PP) e Luis Claudio (PR). A definição será nas convenções do mês que vem.

Longe de Raupp

O que se vê nos bastidores é um baita distanciamento entre os candidatos ao Senado do MDB, o ex-governador Confúcio Moura e o atual senador Valdir Raupp. Se vê Confúcio mais próximo do pré-candidato Jesualdo Pires (PSB) em Ji-Paraná e região central e do pré-candidato Aluizio Vidal (Rede) em Porto Velho. Porque será? O que esta acontecendo no MDB de Henrique Meireles?

O beneficiado?

Mas afinal quem será o grande beneficiado com tantas candidaturas ao Senado da Republica nesta temporada em Rondônia, mais de uma dúzia, fragmentando tanto o nosso eleitorado? Entendo que como são muitos candidatos novos, esta canibalização pode favorecer as lideranças mais tradicionais como Confúcio (MDB), Raupp (MDB), Expedito (PSDB), Jesualdo Pires (PSB) e Fátima Cleide (PT). Dos novos, a grande surpresa é Aluizio Vidal.

Via Direta

***O nível das águas do Rio Madeira, na altura de Porto Velho, está descendo rapidamente sinalizando com a baixa do lençol freático na cidade de uma baita seca em 2018 *** E atenção: A Eucatur já esta retomando as viagens para Manaus pela BR 319. A expectativa da ligação rodoviária Porto Velho-Manaus era grande com a chegada do verão

*** O pré-candidato a Assembléia Legislativa Willians Pimentel (PMDB) já percorre os bairros da capital. Aparenta contar uma baita estrutura de campanha


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sobre Carlos Sperança

Um dos maiores colunistas político do Estado de Rondônia. Foi presidente do Sinjor. Foi assessor de comunicação do governador José Bianco entre outros. Mantém uma coluna diária no jornal Diário da Amazônia.

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