O Tribunal de Justiça de Rondônia deverá receber investimentos tecnólogicos para que o atendimento seja mais rápido
“A dor do Judiciário é a lentidão e todo esforço deve ser dirigido para por fim a essa constatação”, disse o presidente do Tribunal de Justiça de Rondônia, desembargador Walter Waltenberg, ao apresentar as metas do Tribunal de Justiça de Rondônia para o biênio 2018/2019. O destaque será investimento em tecnologia para atender à população de forma mais célere e socialmente pacificadora. “O mais importante é atender bem o cidadão e atender bem significa disponibilizar o maior acesso possível no menor tempo para solucionar o conflito que levam até o Tribunal”, destacou.
Waltenberg informou que no Plano de Gestão do Poder Judiciário para o biênio se destacam a otimização da contratação de bens e serviços, focando em proporcionar melhores condições materiais e emocionais para distribuir justiça responsável, celeridade processual nas áreas de meio e fim, adequar recursos tecnológicos, humanos e de infraestrutura. A troca do sistema de processo eletrônico também entra no Plano. “Temos uma fábrica de software no tribunal, profissionais altamente capacitados e especialistas em inteligência artificial que estão em contato com as maiores empresas do mundo desenvolvendo sistemas para auxiliar os nossos servidores”, acrescentou.
e acordo com o presidente do TJ, a revolução no parque tecnológico da Justiça de Rondônia também abrange a área de administração do tribunal. “O investimento prevê o desenvolvimento de sistemas e soluções para que a gente possa ter o tribunal na ponta dos dedos”, acentuou. “É preciso que o nosso servidor, o nosso magistrado chegue para ser atendido em qualquer hospital e tenha acesso a sua ficha médica, por exemplo, no celular. De outro turno é preciso que o cidadão possa agendar o seu comparecimento à justiça rápida sem precisar ir lá e ficar pegando senha. Pretendemos ampliar o horário desse atendimento, que hoje acontece das 8h às 11h, para o horário das 7h às 22h”, explicou Walter Waltenberg.
Segundo o desembargador, a proposta para os próximos dois anos é tornar o estado de Rondônia digital e totalmente interligado, com conexões entre delegacias, Ministério Público, Poder Judiciário e também as procuradorias do Estado e do município quando se trata da execução fiscal, além da defensoria muito bem equipada e advogados com acesso rápido à justiça.
