Foto: Roni Carvalho/Diário da Amazônia
Desde às cinco horas da manhã desta quarta-feira (20), camponeses de diversas áreas do movimento agrário Liga dos Camponeses Pobres (LPC), estão esperando o início de uma reunião agendada pelo INCRA nacional, na sede da instituição em Porto Velho.
O tema em pauta da reunião é a reintegração de posse das áreas: Enilson Riebeiro, Paulo Freire 4, Canaã, Raio de Sol e Renato Nathan que estão sendo ocupadas há mais de 20 anos, além do conflito agrário no estado de Rondônia, ao qual os camponeses estão sendo ameaçados de despejo.
A reunião foi marcada para às 9h, mas até o horário os portões da sede do Incra em Porto Velho ainda estavam fechados. Segundo o integrante, Tiago Pereira, é desapontante a forma como a instituição trata os camponeses.
“De cada área veio uma comissão para representar, e o Incra nos recebeu hoje desta forma, com os portões trancados, aqui é uma instituição pública, feita para receber o povo, mas que não quer cumprir com a reunião”.
Já a integrante do movimento, Portuga da área Enilson Ribeiro, “Nós vamos resistir a luta, e ninguém vai sair das suas terras, porque já tem plantação de café, horta, curral. Estamos com mulheres grávidas esperando no sol, teve gente que veio de outros municípios, mas não vamos sair daqui até sermos atendidos”.
Viaturas da Polícia Militar e Policiais Federais estão no local criando uma barreira de contenção para que mais líderes do movimento não possam entrar no local por falta de espaço.
Agora
O Incra permitiu a entrada de uma comissão com 28 pessoas, os integrantes do LCP, estão no momento decidindo quais membros irão participar.
