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Lenha na Fogueira

Começou no dia de ontem, 18 de outubro, a mobilização mundial #”diadelertododia”. A abertura oficial aconteceu na praça do Palácio..

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Publicado: 19/10/2017 às 06h10min

Começou no dia de ontem, 18 de outubro, a mobilização mundial #”diadelertododia”.

A abertura oficial aconteceu na praça do Palácio Rio Madeira (CPA) na manhã de ontem.

Enquanto isso, a Rádio Falante da Escola Orlando Freire abraçou o evento com o Projeto Leitura na Rádio – Semana Machado de Assis. O movimento aconteceu ontem dia 18, no pátio do colégio e no estúdio da Rádio Falante.

Segundo o professor Reinaldo, os objetivos da mobilização e do projeto estadual, são ajudar a colocar a leitura na pauta das preocupações das famílias e professores. Para despertar a sociedade sobre importância da leitura no desenvolvimento pessoal e proporcionar ao indivíduo através da literatura. A oportunidade de alargamento dos horizontes pessoais e culturais. Garantindo a sua formação crítica e emancipadora.

Essa é uma ação que deveria ser muito bem divulgada, em tudo quanto é escola. Não quero aqui cometer a ignorância em afirmar que a Seduc e a Semed trataram a data com muito pouca importância.

Recentemente, elogiamos a ação coordenada pela Semed que foi o Festival de Literatura da Amazônia – Flama, porém o Dia de Ler Todo Dia também deveria receber mais atenção.

O governo do Estado reuniu uns quatro gatos pingados na praça do Palácio Rio Madeira e pronto. Não vi ali nenhum aluno, e olha que nas proximidades do Palácio, existem três grandes estabelecimentos de ensino Castelo Branco, Duque de Caxias e Carmela Dutra e ninguém da coordenação do evento, teve a coragem de se deslocar por algumas quadras e convidar alguns alunos dessas escolas a participarem do evento. E ainda tem o Sesc, Senai e o Senac.

De qualquer maneira, alguma coisa fizeram. Por acaso a biblioteca Francisco Meirelles se ligou na data? Com a palavra a direção da entidade.

Durante o Flama, o presidente da Academia de Letras de Rondônia – Acler, poeta Pedro Albino lamentou a falta de apoio da Seduc no sentido da valorização dos escritores estaduais, ao não adquirir a produção literária dos nossos escritores.

Nesse sentido, é necessário que o intelectual Confúcio Moura, usando das prerrogativas que o cargo de governador lhe permite, interferir junto à direção da Seduc no sentido de orientá-la a valorizar os autores locais.

As reformas devem começar pela valorização do que é nosso. Tá certo que alguns poetas funcionários públicos, aproveitaram o dia de ler todo dia e declamaram suas poesias em frente ao edifício “’Rio Pacaás Novos”, mesmo na iminência de não serem escutados por quem de direito.

O dia de ler todo dia, não quer dizer que a pessoas precisem carregar um livro impresso em sua mochila, basta acessar um texto bem elaborado nas redes sociais e não os textos cheios de palavras pela metade, como é comum, nas publicações das redes sociais.

Se o brasileiro lesse coisas boas, com certeza não estaríamos vivendo esse momento vergonhoso que denigre a imagem do nosso país em todos os continentes.

Ler é um bom negócio, ler é um negócio que precisa ser explorado com mais responsabilidade.

O que eu deveria estar fazendo era elogiando aqueles que programaram alguma coisa para lembrar, “o dia de ler todo dia”, comemorado no dia ontem.

Então fica aqui os elogios, aos coordenadores da atividade realizada na praça do Palácio Rio Madeira na manhã de ontem. Parabéns!

Nossa preocupação é simplesmente com a falta de maior atenção que a data merece. Que no 18 de outubro de 2018, a data seja realmente uma festa.

Viva a turma do professor Reinaldo do Orlando Freire e sua Rádio Falante!



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