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Lenha na Fogueira

A prefeitura de Porto Velho depois de alguns anos, traz de volta o Carnaleste. A brincadeira que concentra os foliões da zona Leste que..

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Publicado: 13/02/2018 às 06h00min

A prefeitura de Porto Velho depois de alguns anos, traz de volta o Carnaleste. A brincadeira que concentra os foliões da zona Leste que este ano, vai sair da praça do CÉU levando os blocos daquela área da cidade.

Um dos blocos que também volta a desfilar na tarde desta terça é o Bloco do Reggae, comandado pelo Zeca Pedra.

A escola de samba Acadêmicos da Zona Leste também vai prestigiar a programação da prefeitura de Porto Velho apresentando seu samba-enredo durante a realização do Carna leste.

Não tem como não elogiar a iniciativa da Funcultural na pessoa do Ocampo Fernandes pelo resgate de uma tradição, que por força da desorganização de gestões anteriores deixou de acontecer. O Carnaleste é um evento que nasceu dentro da Fundação Cultural do município de Porto Velho à época da chamada Fundação Iaripuna.

Hoje o folião da zona Leste vai ter até uma Banda composta por músicos de ponta comandados pelo maestro Alkbal Sodré tocando marchinha, frevos e sambas para todo mundo brincar carnaval sem pagar nada ou ter que comprar abadá ou outra fantasia.

Só esperamos que algum órgão da segurança queira dar uma de coordenador do carnaval de rua de Porto Velho. O carnaval de rua de qualquer lugar é de responsabilidade da prefeitura.

A Polícia Militar tem apenas que ficar atenta para evitar que os vândalos pratiquem algumas coisas impróprias e não querer impedir a realização do evento, exigindo Alvará e outros documentos, como aconteceu no carnaval do Bloco Canto da Coruja, quando um oficial queria porque queria que a direção do bloco, apresentasse o documento autorizando a interdição do espaço onde a festa estava acontecendo, quando essa liberação já havia sido dada para o bloco Us Dy Phora que estava concentrado na mesma rua do Coruja. É preciso que cada um cuide da sua área. O certo era o oficial militar ter consultado a equipe da prefeitura, inclusive a da Funcultural que estava presente com seu presidente Antônio Ocampo, para saber se a documentação do bloco Canto da Coruja que estava em dia.

Houve protestos quando a polícia mandou parar o som e a folia segura do Canto da Coruja e depois de muita conversa e autorização de superior, liberaram a festa.

Foi um caso isolado que precisa ser evitado. Essas atitudes desgastam a Polícia Militar que está realizando um ótimo trabalho neste carnaval.

O comandante que estava responsável pela segurança da Banda do Vai Quem Quer agiu como um verdadeiro gentleman. Quando deu a hora solicitada pela direção para a Banda parar, ele simplesmente chegou com a coordenação do bloco e educadamente falou: “Será que já devo solicitar o encerramento do desfile?”. Poxa vida, que atitude louvável. Obrigado comandante pelo respeito para com o folião. Siça imediatamente autorizou que a Banda da Banda parasse de tocar. Muito diferente do comandante do ano passado.

Por falar nisso, o Baile Infantil que a prefeitura promoveu no Mercado Cultural foi sucesso. Milhares de foliões brincaram carnaval junto com a gurizada.

Aí aconteceu outra falta de respeito para com a nossa população. Não sei qual o combinado, mas, a equipe da Eletrobras chegou lá e “ordenou” a paralisação imediata da festa, assim que deu a hora solicitada pela Funcultural. Os caras estavam lá com uma equipe pronta para desligar a energia.

Que história é essa, em Porto Velho o carnaval tem hora pra acabar e essa hora ou é determinada pela Companhia de Eletricidade ou pela Segurança.

É preciso que se tome providências perante a maldita Lei 190, para que essas coisas parem de acontecer nos eventos culturais de nossa cidade capital.



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